Uma poesia é pequena pra falar do Egito
Só a cidade do Cairo, levaria um infinito,
Por isso decidi comentar apenas do museu,
Lá tem coisas de milênios atrás, que já ocorreu,
Do Egito escrevo apenas uma introdução,
No nordeste da África é a sua localização,
82.000.000 de habitantes é a sua população
Lá produz petróleo, alumínio, cimento e algodão,
Numa viagem que fomos ao Egito, o que me mais fascinou,
Foi a quantidade de peças que no museu a gente olhou
Que são 160.000 obras o guia nos falou
Como o tempo de turista é curto, poucas delas a gente
contemplou.
Nos dois andares do edifício estão as coleções,
E por ordem cronológica divididas por temas, em grande
organização,
Cheguei a ver um busto de pedra de quatro milênios de
idade,
Com que ferramenta se fazia aquilo na antiguidade?
O corpo é todo liso, de que modo o homem o fez?
Disseram que a pedra é dura, que não se corta nem pelo raio
leiser
No Museu resplandecem intactos ouros e mitos do antigo
Egito
Muitas obras das antigas dinastias continuam tão bonitas
Durante o século passado o Egito foi saqueado
Por mercadores sem escrúpulos muitos tesouros foram
roubados
Para evitar a dissipação do patrimônio o governo construiu
o museu
A partir daí todos os achados arqueológicos lá permaneceu
Em 2002 o Museu completou cem anos,
Um pequeno Jardim com epígrafes e esculturas antigas a
ele está
adornando,
Tem trono e sarcófago que do ouro faz distinção
No primeiro andar tem parte do espólio de Tutankhamon
Como pode por vários milênios esta estupenda civilização
Manter inalterados o seu fascínio e a capacidade de sugestão
Do Museu é só noção, não devemos subestimar a antiga
civilização,
No mundo nada é novidade, o que é já foi, isto dizia o Rei
Salomão.
Valeriano Luiz da Silva
Anápolis - GO - 14/04/2004
O autor recorda sua viagem ao Egito em 1996.
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