Quem Foram E Como Morreram As Bruxas De Salém?
 
 
Fonte: MSN
 
 

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O caso mais famoso de caça às bruxas aconteceu entre 1692 e 1693 nos EUA e levou mais de 150 pessoas para a cadeia, das quais 25 morreram.

1. - A região de Salém era uma colônia britânica, rachada por ataques indí-genas e atormentada por pequenos crimes e disputas de terra.

Lá, os puritanos estabeleceram um governo em que a Igreja comandava tu-do.

A população considerava a mulher submissa ao homem.

2. - Em fevereiro de 1692, durante um inverno excepcionalmente frio, Betty Parris, filha de 9 anos do ministro religioso de Salém, pegou uma doença es-tranha.

Contorcia-se de dor, gritava, sofria de febre e reclamava para o médico do vilarejo que parecia estar sendo picada.

Hoje, a ciência tenta explicar a doença como combinação de asma, abuso in-fantil e epilepsia.

Outra tese: A garota teria ingerido um fungo presente no pão.

Mas, na época, ninguém sabia o que era.

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3. Outras seis garotas, incluindo uma prima de Betty, também de-senvolveram os sintomas.

Elas se contorciam em poses grotescas e diziam sentir mordidas e beliscadas no corpo.

O médico William Griggs sugeriu que a origem do problema seria so-brenatural.

A família ficou obcecada com a hipótese.

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4. Naquela época, um livro fazia muito sucesso.

Escrito por Cotton Mather, Memoráveis Providências descrevia o caso de uma lavadeira de Boston suspeita de bruxaria.

E o comportamento de uma vítima da suposta bruxa parecia o de Betty.

Foi o que faltava para o início de uma onda de pânico.

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5. A primeira suspeita foi a escrava Tituba (não se sabe ao certo se era de origem africana ou da América Central), que contava lendas de bruxas e vodus do folclore de seu país para as meninas.

As crianças acusaram outras mulheres como autoras do “feitiço”.

Para tentar escapar da forca, Tituba confessou ser bruxa e voar com várias companheiras de feitiçaria.

6. Outras acusadas seguiram o exemplo de Tituba e passaram a con-fessar que estavam atormentando as meninas a mando do diabo.

O governador William Phips criou uma corte para julgar os casos de bruxaria, formado por cinco juízes.

Os réus não tinham direito de ter testemunhas a seu favor.

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7. A primeira julgada foi Bridget Bishop.

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Com poucos amigos e cheia de conflitos com os vizinhos, era a acu-sada perfeita.

Além de ter sido delatada por “bruxas” confessas, uma testemunha disse ter visto Bridget roubando ovos e se transformando em um ga-to.

A pena foi morte por enforcamento.

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8. Mais de 150 suspeitos foram presos.

Houve 20 execuções – incluindo um homem esmagado por pedras.

Dois cachorros também foram condenados à morte, acusados de se-rem cúmplices das bruxas de Salém.

Até uma menininha de 4 anos, Sarah Good, foi acusada pelas crian-ças.

A pequena passou oito meses na cadeia.

9. George Burroughs, um ministro da igreja, foi enforcado como lí-der das bruxas e por enfeitiçar soldados em uma campanha fracas-sada contra os índios.

Historiadores afirmam que os juízes se empenharam no julgamento para transferir a “culpa por sua própria defesa inadequada da fron-teira”, já que eles lideraram a guerra malsucedida.

Muitos dos casos se resumiam a isso: vendetas pessoais que, agra-vadas por uma certa carga de fantasia, geravam acusações de “obra do Diabo”.

Os últimos julgamentos ocorreram em abril de 1693.

A maioria das condenações foi revista entre o final do século 17 e o início do século 18.

Hoje, o caso é considerado um exemplo de histeria coletiva.

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