
Na
Umbanda é o principal e mais cultuado como dirigente desta li-nha.
Também conhecido
como Xangô Velho.
É o Xangô das
pedreiras, aquele
que amansa o leão e que tem o poder da escrita e o livro onde escreve na
pedra suas leis e seus julgamen-tos.
É o responsável
pela solução das pendências e das injustiças,
dando a quem merece o devido castigo e, a vitória ao injustiçado.
Não há necessidade
de pedir a Xangô a justiça, Ele a fará sempre mesmo que você não peça ajuda
a Ele.
Na realidade evite
pedir justiça,
se você pedir a
justiça, tenha
certe-za que Ele
atenderá o seu pedido,
mas como qualquer ser humano você tem
em seu passado alguma
coisa da qual se envergonha
e Xan-gô também
vai ver os seus erros e lhe dará também,
ao mesmo tem-po, o seu
pagamento por suas obras.
Você se sente
injustiçado?
Então aguarde,
Xangô fará a
justiça por você,
sem que exista a ne-cessidade de pedir coisa alguma a Ele;
mas se pedir,
prepare-se,
você também
receberá o seu pagamento.
A justiça de Xangô
é baseada em leis Divinas,
leis que tem origem Di-vina e não podem ser manipulado pelos homens, seja
sábio.
Para os Yorubanos: O DEUS DO TROVÃO.
Xangô representa para o homem o
Segundo Raio Cósmico -
A Sabedo-ria, que rege o chacra cardíaco.
O significado mágico do seu nome está na formação da
palavra,
XA =
Senhor,
Dirigente
ANGÔ =
AN +
GO =
Fogo oculto
GÔ =
Raio,
Alma
O nome
Xangô, seria o mesmo que
Senhor do Fogo Oculto, Senhor
ou
Dirigente da Centelha Divina (a centelha que inicia o fogo).
Este
Orixá tem uma grande atuação vibratória sobre os
grandes depó-sitos graníticos de nosso planeta e fenômenos estratosféricos
(raios,
relâmpagos,
trovões,
etc.).
Outro nome atribuído a
Xangô na África é
Obá Kossô, ou
seja o Rei de Kossô.
Porém
era originário da cidade de Oyo e foi o
quarto
filho de Oraniam (Rei legendário e guerreiro de Oyo).
O título de
Obá Kossô, se deve à dedicação de
Xangô
pela cidade que tinha o nome de
Kossô
e pela qual, realizou extraordinários
trabalhos para o desenvolvimento daquela comunidade e
foi aclamado Rei.
É o Senhor da Justiça.
É o julgador inflexível como o
granito.
O cumpridor inexorável da Lei do Carma.
O defensor intransigente do
ser injustiçado na busca da redenção es-piritual.
O símbolo de
Xangô,
é a dupla machadinha
que tem o nome de “Edum Ara” (Oxe),
e que são confeccionadas com a pedra que é en-contrada no local onde caiu o
raio pelos sacerdotes do
Orixá.
Tais machadinhas,
são depositadas no altar de Xangô, onde determi-nados preceitos
são oferecidos para manutenção da força e da virili-dade (são emanação do
Orixá e contém o seu “Axé”).
Xangô
possui um talismã
que o diferencia em poderes dos
demais Ori-xás, que é a possibilidade de
lançar fogo pelas bocas e
narinas, e que possibilitou, quando em vida terrena, conquistar muitas
terras, assus-tando os inimigos.
Diz a lenda africana, que
Xangô
muito bonito
e conquistador
possuía três mulheres: Oxum,
Obá e
Oyá.
Oxum e
Obá,
são
divindades que habitam os rios,
na África,
que tem seus nomes.
Oyá era das três, aquela que
Xangô respeitava
porque conseguira
des-cobrir o segredo com o qual o Orixá, lançava
fogo pela
boca e
nari-nas.
O raio ou faísca flamejante que risca o espaço e com
um estrondo pe-netra pela terra, tem na lenda africana a seguinte explicação:
é que Xangô, usou imprudentemente o seu talismã, lançando fogo e raios sobre
seu palácio matando suas mulheres e filhos e, em seguida pos-suído por uma
enorme cólera, arrasou o solo a seus pés entrando pela terra a dentro com
grande ruído (trovão).
Daí a sua transformação em Orixá.
É
sincretizado com
São Jerônimo,
São Pedro,
São João Batista,
cujo poder
se manifesta na
pedreira, é o
Senhor da Justiça.
Seu símbolo é o
machado de duas faces,
significando que o machado tanto protege seus filhos das injustiças como os
pune quando as co-metem, bem como a estrela de 6 pontas cujo símbolo é em si
o poder equilibrador do universo.
Quando Deus criou os
Estados exteriores da criação |
O
primeiro foi o vazio
“Exu”.
O segundo estado
foi o espaço em si mesmo
“Oxalá”.
O terceiro Estado
da criação exterior foi o equilíbrio de tudo e de to-dos
“Xangô”.
Como em
Olorum,
não se pode dizer quem foi o primeiro a ser exteri-orizado,
os Umbandistas preferem
amá-los e ponto final.
Tudo trata-se de
ângulos de visões religiosas, pois
o poder de Olorum
que equilibra todo o universo que faz par com o estado purificador “Kali-yê”,
é chamado de Xangô
na religião
Umbandista, ou
seja, na Umbanda
não se adora como um deus com características humanas, mas sim como o poder
equilibrador de
Olorum manifestado
em seu exterior.
No caso do Orixá Xangô, ocorreu com
Santos Velhos e
que represen-tam a sabedoria e a experiência:
Xangô Alafin =
São José
Xangô Abomi =
Santo Antônio
Xangô Aganjú, Alufá =
São Pedro,
São Paulo e
São Miguel Arcanjo
Xangô Kaô =
São João Batista
Xangô Airá =
São Judas Tadeu
Xangô Agodô =
São Jerônimo
Xangô de Ouro =
Referência com crianças e jovens
Xangô Agojô =
São Pedro
Contas:
Em Nação:
Vermelhas e Brancas.
Na Umbanda:
Marrom
Elemento:
Fogo e
Pedras
Flores:
Lírio Branco,
Cravo Branco,
etc.
Animais: Carneiro
Bebida:
Água de Coco,
Sumo de suas Ervas ou Frutos,
Cerveja Preta,
etc.
Comidas: Rabada, Amalá, Farofa de Quiabo no dendê com cebolas, etc.
Dia de culto:
Quarta-Feira
Ervas:
Levante ou Elevante,
Quebra-pedra,
Fortuna,
Erva
Lírio,
Pata
de Vaca,
Para-raios,
Gervão Roxo,
Manjericão branco,
Erva
de Santa Maria,
Malva branca,
Sucupira,
Limoeiro,
Café,
Alecrim do Mato,
en-tre outras.
Mineral:
Estanho
Signo do Zodíaco:
Leão
Saudação:
Kawô Kabiecile!
(Chegou o Rei!)
Influência do Orixá sobre
seus Filhos (Arquétipo) |
Positivas:
Quando recebem a irradiação do Orixá,
ponderados,
inte-ligentes,
altivos,
justos
e
responsáveis.
Negativa: Quando prevalece o livre arbítrio com
influências negati-vas:
São mesquinhos,
vaidosos em excesso,
muito
conservadores,
tei-mosos, etc.
Xangô é um Orixá respeitado em todos os continentes
por seu traba-lho na manipulação de poderosas forças cósmicas,
conduzindo o ser humano no sentido de elevar-se das sombras, aclarando o seu
interior como a faísca que risca o céu espalhando luz à sua volta.
Na Umbanda, esse Orixá tem sob sua égide as falanges orientais, constituídas de entidades que trabalham principalmente em curas.
São mestres,
Preto-Velhos,
Caboclos,
Ibejadas e
demais entidades es-pirituais que integram a Grande Falange do Bem,
espalhando em to-dos
os recantos da Terra os ensinamentos do
Grande Mestre Jesus.
KAWÔ KABIECILE!
(Chegou o Rei!)
Pub 2016


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