Tudo na vida tem o início e também o fim Assim começa o poeta a trilhar seu caminho... No início apenas rabiscos... Ninguém o conhece e o trata como mero cisco O rabisco aperfeiçoou... E de poesia alguém o chamou E o mero cisco começa a ecoar Agora o povo diz: é um poeta a anunciar... Outros até falam: Como são certas as palavras deste poeta O eco do poeta continua como anúncio dum profeta... E sua voz torna um eco em repetição... Trazendo alento pra alma e fortificando o coração E nesta globalização É muito rápida a repercussão É só jogar na internet imediatamente estará no Japão... Um país passa para o outro numa contínua repetição... Há!... Se o eco da poesia tivesse asa voaria... E como orquestra afinada a paz e o amor anunciaria Mas o poeta não precisa asa... Virtualmente está em quase toda casa Porém o eco da poesia nem a todos traz alegria Alguns tratam o poeta com verdadeira ironia O poeta consciente recebe muita admiração Mas deve estar bem preparado pra receber rejeição Contudo o eco deverá continuar... Como uma linda canção Alegrando muitas almas como voz veludosa de violão Outra hora tem voz forte como a de um rabecão Com timbre diferente ecoará... Mesmo após o poeta partir deste mundo de Ilusão Valeriano Luiz da Silva Anápolis - GO - 23/08/2004 Fundo Musical: Beethoven Piano Sonata Pathétique No.8 In C Minor Op.13 |