Recebi do Poeta Valeriano em 20/10/2005

Poetisa Cecília Meireles

 

Cecília Meireles
Autor: Valeriano Luiz da Silva


Nasceu na Tijuca no Rio de Janeiro

Mostrando o brilho do povo brasileiro
O seu nome percorreu o mundo inteiro
Publicou "Espectro" Seu livro primeiro

De quatro irmãos foi a única sobrevivente
Cedo perdendo a mãe foi criada por parente
Três meses antes de ela nascer
Seu pai veio a falecer

Desde cedo vendo tanta morte
Seria por acaso ou sua sorte?

"Nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder",

Estas são palavras que Cecília veio a dizer


Por ter tido uma infância sozinha
Embora criada por sua vovozinha

Ela dizia: "A noção ou o sentimento da transitoriedade

de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade".


Pelo sofrimento de sua infância

Sem os pais e irmãos desde criança

Ela dizia "duas coisas que parecem negativas...
silêncio e solidão, para mim sempre foram positivas"


Concluiu o primário na Escola Estácio de Sá
Aonde Olavo Bilac veio a condecorar

Ao sair da Escola Normal...

Teve o Magistério como atividade laboral


Porque a morte vivia lhe rondando?
Pois até seu marido acabou suicidando

No Diário de notícia ela tinha sempre publicação

Sobre os problemas da educação


Organizou a primeira biblioteca infantil
No Rio de Janeiro, então Capital do Brasil,

Profere em Lisboa e Coimbra - Portugal,
Conferências sobre nossa Literatura Nacional

Na Universidade do Texas também se destacou
Onde literatura brasileira ela lecionou
Esteve em vários continentes
Mostrando a literatura e o folclore de nossa gente

Pelo bom nome que na terra Cecília tem deixado
Sua efígie ficou gravada na nota de Cem cruzados
Por decreto do Governo  seu sesquicentenário foi comemorado
E até em Portugal na Cidade de Benfica seu nome está gravado


Teve poesias traduzidas para Espanhol, italiano e francês,

Alemão, húngaro, urdu, hindu e inglês,

De Cecília Benevides de Carvalho Meireles fica só noção

Mas em qualquer Biblioteca encontrarás suas obras em coleção.

"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique

e ninguém que não entenda..."

(Romanceiro da Inconfidência)


Anápolis-Go, 04/04/2005

valerianols@globo.com

www.albumdepoeta.com




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