Recebi do Poeta
Valeriano em 17/10/2005
Considerado o pai da medicina
Cuja profissão a tantos fascina
Se voltarmos hoje a época deste Patriarca
Para os nossos padrões a medicina era fraca
Viveu Hipócrates de Cós...
Na Grécia numa época algoz
Que para os gregos escravos não era gente
Dentre várias classes desprezavam os indigentes
Mas no meio da Polis cega
Hipócrates fez surgir certas regras
Para que o médico no exercício da profissão
Tratasse até os miseráveis como cidadão
A vida humana deveria ser respeitada
Nenhuma criatura discriminada
Rejeitou a doença como concepção sobrenatural
Mas que toda doença tem uma causa natural
Há! se Hipócrates pudesse voltar
O que falaria do DNA?
E do conhecimento do GENOMA HUMANO...
Cujo estudo cresce ano a ano
Como grego certo conhecia o Alfa e o Beto
Porém jamais pensou que com quatro letras
Formariam o alfabeto da vida
As letras ATCG tão difundidas
Hipócrates fincou o pilar
Da arte de curar
Pela palavra, pelo contato e pelas mãos...
Mas, para o médico há momento que só resta a intuição,
Hipócrates dizia que o corpo é um todo que vive em
harmonia
E que as partes se mantêm numa dependência mútua todos os dias
E que cujos atos são solidários uns com os outros
Quem dera na vida fossemos solidários com aquele ou aqueloutro
Ele dizia que o médico tem que contar
Com uma força vital curativa que há
E que não é o médico que cura a doença
Mas que ele deve ser seu intérprete com proficiência
Existe um parentesco afinal...
Entre a medicina de Hipócrates e a atual
Em quatrocentos e sessenta A.C. ele nasceu
Um dia ele morreu, mas seu legado permaneceu.
Valeriano Luiz da Silva
Anápolis - GO - 12/07/2005
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