Recebi do Poeta Valeriano em 04/02/2005
Nesta Homenagem também participam os Poetas
Agostinho Neto e Maria PetronilhoHomenagem a Angola
Autor: Valeriano Luiz da Silva
Olá Angola... País longínquo nosso irmão...
Há muita coisa em comum entre o Brasil e essa nação
Seus antepassados nos legaram grande lição...
O Brasil chorou muito pelo angolano quando seu sangue escorria pelo chão
Mas chegou o tempo de sua libertação
Não se admite no mundo mais nenhuma escravidão
As guerrilhas cessaram nesta linda nação
E os angolanos voltaram a viver como irmãos
Oh Angola... O Brasil herdou muito da sua cultura
Deixaste aqui parte de seus dialetos e desta alegria pura
Sua dança, sua comida e da pele escura...
Tu vieste para a América fazendo em nosso povo grande mistura
Oh Angola! muitas de suas riquezas foram pro estrangeiro
Mas sabemos que seus filhos são guerreiros
Angola é vista no mundo inteiro
Como sendo na África um grande celeiro
Angola cheia de petróleo e de diamante
Com sua rica fauna de hipopótamos e elefantes,
De antílopes crocodilos e rinocerontes
Com suas fozes dos rios e praias de um turismo constante
Angola das marimbas e tambores
Onde seus nativos festejam com canções de alegria e amor
Onde o turista aprecia seus parques mesmo enfrentando calor
E o povo bantu e minorias conservam os dialetos dos antecessores
Como é lindo ver seu povo falando em Kibundu
Assim como Luanda-quioco, Ganguela e mibundo
Nhaneca-humbe, N`ganguela, ambô e kikongo
E ainda em Umbundo, Herero e xindonga
Angola! mostre ao mundo seu heroísmo
Mostre que não há mais bala nem canhão nesta nação
Apesar de suas riquezas o primeiro mundo deve-lhe dar a mão
Ajudando na saúde, no social e na reconstrução.
Valeriano Luiz da Silva
Anápolis Goiás Brasil, 12/08/2004
valerianols@globo.com
www.albumdepoeta.com
Fundo Musical: Os Meninos De Huambo - Paulo de Carvalho
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Criar
Agostinho Neto
Criar criar
criar no espírito criar no músculo criar no nervo
criar no homem criar na massa
criar
criar com os olhos secos
Criar criar
sobre a profanação da floresta
sobre a floresta impúdica do chicote
criar sobre o perfume dos troncos serrados
criar
criar com os olhos secos
Criar criar
gargalhadas sobre o escárneo da palmatória
coragem nas pontas das botas do roceiro
força no esfrangalhado das portas violentadas
firmeza no vermelho sangue da insegurança
criar
criar com os olhos secos
Criar criar
estrelas sobre o camartelo guerreiro
paz sobre o choro das crianças
paz sobre o suor sobre a lágrima do contrato
paz sobre o ódio
criar
criar paz com os olhos secos
Criar criar
criar liberdade nas estradas escravas
algemas de amor nos caminhos paganizados do amor
sons festivos sobre o balanceio dos corpos em forcas simuladas
criar
criar amor com os olhos secos.
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HOMENAGEM AOS IRMÃOS DE ANGOLA, QUE ENCETARAM
A SUA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA
EM 4 DE FEVEREIRO DE 1961,
LUTA ESSA QUE DESENCADEARIA O FIM DO VERGONHOSO
ÚLTIMO IMPÉRIO.
UM ABRAÇO PORTUGUÊS, QUE FOI DE LÁGRIMAS, DE SANGUE E DE LUTO
E HOJE É DE COMUNHÃO E DEMOCRACIA.
MARIA PETRONILHO
https://www.mariapetronilho.com
https://www.mariapetronilho.ebooknet.com.br
MÚSICA: PAULO DE CARVALHO CANTA UM POEMA DE MANUEL ALEGRE: OS MENINOS DO HUAMBO
(Veja a Letra da música no Final desta Página)
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“Fevereiro Livre Sempre”
Catanas no ar
Quero marchar
Quero lutar
Quero libertar
Chega de odiar
Penas a criar
Quero imaginar
Quero voar
Quero amar
Que bom sonhar
Gritos a soar
Quero cantar
Quero xinguilar
Quero dançar
Gosto tanto do luar
Fixo o teu olhar
Quero o teu conto contar
Quero o teu livro desfolhar
Quero contigo falar
Ainda temos muito para dar
Vamos comungar
Quero aprender a ensinar
Quero escrever algo para encantar
Quero contigo sempre estar
Unidos vamos uma Nova Nação iniciar...
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Em Homenagem ao 4 de Fevereiro de 1961, início da luta armada e da
consciência patriótica que levou à libertação e à independência de Angola,
ainda hoje, um dos mais jovens Países do Mundo...,
e ao todos os Homens Angolanos e Amigos de Angola que,
tornaram possível a existência de uma Angola livre...
Acabada a guerra dos homens e dos espírito, muitos deles filhos desta
sofrida e maltratada Nação, vamos mas é criar o futuro,
unindo-nos como nunca, no projecto definitivo da Paz...
Escrito em Luanda, Angola, por Manuel de Sousa,
a escassos sessenta e tal minutos do dia 4 de Fevereiro de 2005,
dia de mais uma Comemoração daquela importante Data Histórica de Angola
e do Povo Angolano, ao qual, nos orgulhamos em pertencer...
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Letra da Música Meninos do Huambo
Paulo de Carvalho
Com fios feitos de lágrimas passadas
Os meninos de Huambo fazem alegria
Constroem sonhos com os mais velhos de mãos dadas
E no céu descobrem estrelas de magia.
Com os lábios de dizer nova poesia
Soletram as estrelas como letras
E vão juntando no céu como pedrinhas
Estrelas letras para fazer novas palavras.
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade,
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade.
Com os sorrisos mais lindos do planalto
Fazem continhas engraçadas de somar.
Somam beijos com flores e com suor
E subtraem manhã cedo por luar.
Dividem a chuva miudinha pelo milho
Multiplicam o vento pelo mar,
Soltam ao céu as estrelas já escritas
Constelações que brilham sempre sem parar.
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade,
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade.
Palavras sempre novas, sempre novas
Palavras deste tempo sempre novo,
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo.
Assim contentes à voltinha da fogueira
Juntam palavras deste tempo sempre novo,
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo.
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade,
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade.
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade,
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade.
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade,
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade.
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade,
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade.