O migrante e sua contribuição no Sul e no Brasil



O migrante e sua contribuição no Sul no e no Brasil

Acho que será interessante
Falar sobre os imigrantes
Que vieram do outro lado do horizonte
Para esta terra tão distante...


Desde a independência do Brasil
Os portugueses foram o maior número de imigrantes que se viu
Vieram em busca de oportunidades
Prosperaram nas lavouras e nas cidades


Dos demais a história relata que os suíços vieram primeiro
E se instalaram em Nova Friburgo no Rio de Janeiro
Depois os filhos da Alemanha
Veio pra Cidade do Rio e pro Sul fazer façan
ha

Foram recebidos no Rio Grande do Sul com muito afeto
Novo Hamburgo e São Leopoldo foram lugares prediletos
Também em Santa Catarina os Alemães chegaram
E em várias cidades se instalaram

Como em Blumenau, Joinville e Brusque onde até hoje estão,
Trazendo a língua a cultura e os costumes pra nossa nação
Também vieram os eslavos originários da Ucrânia
Assim como muitos da Polônia

Estes também chegaram com intuito de ficar
No promissor Estado do Paraná
Na Amazônia os turcos e árabes chegaram
E por lá se instalaram


Além do Rio Grande do Sul os italianos escolheram
O Estado de São Paulo onde permaneceram
Destes vieram muitas famílias
Principalmente de Gênova, Calábria e Lombard
ia

Da terra do sol nascente vieram os japoneses
Cuja maioria em São Paulo tiveram sua vez
Mas falar do Sul é o título da poesia
Pois pra falar de todos imigrantes o texto se alongaria

Assim os monarcas brasileiros...
Procuraram atrair muita gente do estrangeiro
E no Sul deu-lhes terra para se estabelecerem
Com intuito de ali permanecerem

Ali se tornaram pequenos proprietários agrícolas
E muito contribuíram na atividade vinícola
As duas etnias majoritárias
Foram os alemães e italianos que trabalharam em várias áreas

Foram nas terras públicas do Vale do Rio dos Sinos...
Que os alemães fizeram de São Leopoldo seu primeiro destino
O maior número de alemães que vieram pra cá
Foi no auge da crise econômico-social da República de Weimar


Os alemães junto com estrangeiros mormente os italianos extraordinários
Uniram na formação de um campesinato de pequenos proprietários.
Após a unificação da Itália ocorreu-se uma imigração em massa
Aqui criaram uma identidade nacional que veio unir com outras raças

Eles contribuíram muito na industrialização
Também se destacaram na alimentação
Falar de toda imigração eu gostaria
Mas como citei acima alongaria a poesia

Aguarde que em poesias ou prosas
Hei de falar de povos de tantas nações ardorosas
Dentre outros dos italianos, espanhóis, alemães e portugueses,
Judeus, sírios, libaneses e japoneses.


Valeriano Luiz da Silva

valerianols@globo.com

https://www.albumdepoeta.com
Formatado por: CRLemberg - 14/01/2006



Se desejar ouvir o Hino da Itália
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Letra do Hino da Itália
Letra de: Gofredo Mameli
Música de: Michele Novaro


Fratelli d'Italia,
L'Italia s'è desta;
Dell'elmo di Scipio
S'è cinta la testa.
Dov'è la Vittoria?
Le porga la chioma;
Ché schiava di Roma
Iddio la creò.


Stringiamci a coorte!
Siam pronti alla morte;
Italia chiamò.


Noi siamo da secoli
Calpesti, derisi,
Perché non siam popolo,
Perché siam divisi.
Raccolgaci un'unica
Bandiera, una speme;
Di fonderci insieme
Già l'ora suonò.


Uniamoci, amiamoci;
L'unione e l'amore
Rivelano ai popoli
Le vie del Signore.
Giuriamo far libero
Il suolo natio:
Uniti, per Dio,
Chi vincer ci può?


Stringiamci a coorte!
Siam pronti alla morte;
Italia chiamò.


Dall'Alpe a Sicilia,
Dovunque è Legnano;
Ogn'uom di Ferruccio
Ha il core e la mano;
I bimbi d'Italia
Si chiaman Balilla;
Il suon d'ogni squilla
I Vespri suonò.


Son giunchi che piegano
Le spade vendute;
Già l'Aquila d'Austria
Le penne ha perdute.
Il sangue d'Italia
E il sangue Polacco
Bevé col Cosacco,
Ma il cor le bruciò.


Stringiamci a coorte!
Siam pronti alle morte;
Italia chiamò, SI!.
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Letra do Hino da Alemanha
Letra: August Heinrich Hoffmann von Fallersleben (1798-1874)
Música: Franz Joseph Haydn (1732-1809)


Das Lied des Deutschen


I
Deutschland, Deutschland über alles,
Über alles in der Welt,
Wenn es stets zu Schutz und Trutze
Brüderlich zusammenhält,
Von der Maas bis an die Memel,
Von der Etsch bis an den Belt -
Deutschland, Deutschland über alles,
Über alles in der Welt.

II
Deutsche Frauen, deutsche Treue,
Deutscher Wein und deutscher Sang
Sollen in der Welt behalten
Ihren alten schönen Klang,
Uns zu edler Tat begeistern
Unser ganzes Leben lang.
Deutsche Frauen, deutsche Treue,
Deutscher Wein und deutscher Sang.

III
Einigkeit und Recht und Freiheit
Für das deutsche Vaterland!
Danach laßt uns alle streben
Brüderlich mit Herz und Hand!
Einigkeit und Recht und Freiheit
Sind des Glückes Unterpfand.
Blüh' im Glanze dieses Glückes,
Blühe, deutsches Vaterland.


IV
Deutschland, Deutschland über alles,
Und im Unglück nun erst recht.
Nur im Unglück kann die Liebe
Zeigen, ob sie stark und echt.
Und so soll es weiterklingen
Von Geschlechte zu Geschlecht:
Deutschland, Deutschland über alles,
Und im Unglück nun erst recht.


Obs. O último verso foi acrescentado no período
da República de Weimar, provavelmente por Heinrich Anacker
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Se desejar ouvir o Hino de Portugal
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Hino de Portugal

A Portuguesa”


Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!


II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!


Às armas, às armas!
Sobre a terra sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.


Às armas, às armas!
Sobre aterra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

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Observações

Porém, o Hino, que fora concebido para unir os portugueses em redor de um senti-mento comum, pelo fato de ter sido cantado pelos revolucionários de 31 de Janeiro de 1891, foi desconsiderado pelos monárquicos e proibida a sua execução em atos oficiais e solenes.

Quando da implantação da República em 1910 “A Portuguesa” aflora espontaneamente de novo à voz popular, tendo sido tocada e cantada nas ruas de Lisboa.

A mesma Assembléia Constituinte de 19 de Junho de 1911, que aprovou a Bandeira Nacional, proclamou “A Portuguesa” como Hino Nacional.

Era assim oficializada a composição de Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça que, numa feliz e extraordinária aliança de música e poesia, respectivamente, conseguira interpretar em 1890, com elevado sucesso, o sentimento patriótico de revolta contra o ultimato que a Inglaterra, em termos arrogantes e humilhantes, impusera a Portugal.

Em 1956, constatando-se a existência de algumas variantes do Hino, não só na linha melódica, como até nas instrumentações, especialmente para banda, o Governo nome-ou uma comissão encarregada de estudar a versão oficial de “A Portuguesa”, a qual elaborou uma proposta que, aprovada em Conselho de Ministros em 16 de Julho de 1957, é a que atualmente está em vigor.


O Hino é executado oficialmente em cerimônias nacionais civis e militares onde é rendida homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República.

Também, quando se trata de saudar oficialmente em território nacional  um chefe de Estado estrangeiro, a sua execução é obrigatória, depois de ouvido o hino do país representado.

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