Pequenas alegrias

Recebida em 23/01/2011


Às vezes, você acorda e imediatamente os problemas lhe tomam a mente, impedindo seus olhos de contemplar as belezas que estão ao seu redor.

São tantos desgostos que em seu mundo não há espaço para alegri-as... É como se a vida se resumisse em obstáculos e mais obstácu-los, desafiando sua capacidade de superação.

Que importa se o sol está brilhando, se a sua alma está envolta em sombras?

Como admirar a beleza, se seus olhos estão nublados pelas lágri-mas contidas no peito, denunciando preocupações com a própria existência?

Em seu mundo não há espaço para alegrias...

Aliás, em seu mundo não há alegrias...

Mas, será que suas impressões retratam mesmo a realidade?

Ou será que ao seu redor há uma outra realidade esperando um pouco da sua atenção?

Se você parar, alguns instantes, talvez possa ouvir a resposta. Mais do que isso: você sentirá a resposta...

Um breve olhar mais detido e perceberá que ao seu lado existem pessoas. E que essas pessoas têm um coração que pulsa como o seu.

Pare um pouco e ouça o que elas estão a lhe dizer, mesmo que seus lábios estejam mudos.

Observe quantos sorrisos se abrem a sua volta. Note que perto, bem perto mesmo, tem uma criança a brincar.

Você deve estar pensando: “como encontrar tempo para essas coi-sas quando é preciso lutar pela própria sobrevivência num mundo de competições?

No entanto, enquanto você mergulha em seus problemas, as flores se abrem, silenciosas...

E não é só a beleza que elas lhe oferecem. Trazem também seu perfume...

Acaso ainda não percebeu o pequeno pardal, com seu canto, meio sem graça, a buscar alimento por entre automóveis e pedestres?

E o zumbir da abelha, buscando o néctar onde as flores escassei-am?

Talvez você não tenha notado, mas as dificuldades e a concorrên-cia não são motivos de desânimo para a natureza, que luta com bravura, apesar das dificuldades.

Vale a pena olhar a pequena planta que brota na fenda estreita da calçada, em busca de um lugar ao sol, em meio aos pés apressados que passam sem notá-la.

Vale a pena observar os pássaros cantarolando, alegres, construin-do ninhos para agasalhar as novas gerações que Deus lhes confia.

Vale a pena notar o sol, que espia por entre as nuvens só para di-zer que está lá, apesar dos obstáculos.

É importante perceber que, apesar da escuridão da noite, o orva-lho não deixa de beijar a flor...

Apesar da chuva torrencial, as formigas não desanimam, e recons-troem o ninho tantas vezes quantas eles sejam destruídos.

Assim, se a situação está difícil, tentando desanimar você com fa-tos deprimentes, faça como o Sol.

Espie por entre os obstáculos e perceberá muitas pequenas alegrias esperando para lhe dizer: “olá! Eu estou aqui para lhe fazer feliz.

Desenvolva a sua capacidade de perceber as coisas boas, positivas e otimistas. Elas são em maior número do que os motivos de desâ-nimo.

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Pense nisso!

Se é verdade que as circunstâncias têm mil maneiras de lhe fazer chorar, também é verdade que não têm o poder de lhe tirar a ale-gria nem a vontade de viver.

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Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
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Redação do Momento Espírita

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