Sim, não, talvez

Recebi em 22/11/2017


A vida vai enviando sinais para que aprendamos a tomar conta do nosso nariz. Quando eu era muito imatura cometi muitos enganos. Hoje eu tento não repeti-los, mas mesmo assim minha grande sen-sibilidade teima em fazer algumas coisas que depois me fazem re-pensar.

Dentre elas, posso citar algumas.
- Não posso comer pimenta porque me dá dor de barriga.
- Não devo plantar flores onde elas não vão sobreviver.
- Devo dar opiniões somente em assuntos que tenho completo controle e conhecimento.
- Todos erram e mais cedo ou mais tarde, a vida cobra.
- Se quiser aprender mais, devo ler muito mais, pesquisar. Ainda assim corro riscos de colher informações erradas.
- Não devo me iludir com amizades de anos passados. As pessoas mudam e um tempo afastados mostrará quem é amigo de verda-de.
- Quando ajudamos alguém, dificilmente quem foi beneficiado irá lembrar-se. As pessoas esquecem com muita facilidade.

- Ainda vou aprender a fazer as panquecas que a minha nora faz.

- Não devo deixar que as pessoas se divirtam às minhas costas e custas.
- Quem gosta da gente de verdade nos dá atenção e respeita nossas crenças, nosso corpo, nosso jeito de ser.
- Quando a banana fica mais madura posso fazer um doce bem gostoso.
- Se só sei fazer poesia e lidar com as letras, como posso ser expert em matemática, política?
- Tem coisa melhor que um ventinho batendo no rosto e ouvir os Beatles às seis da matina?
- Tenho que fazer a cirurgia do meu olho esquerdo, mas vou sentir muita falta dos meus óculos.
- Se eu acho algo lindo tenho certeza absoluta que é lindo mes-mo.
- Mas se eu descubro falsidade, saio correndo igual ao Papa Lé-guas. Dou linha na pipa, como dizia minha amiga querida.
- O mundo maravilhoso que vivemos está secando os rios, des-matando as árvores, matando animais por puro prazer.
- Tenho certeza que vivo num mundo onde os muito espertos passam a perna na gente, “
seculum seculorum.
- Preciso dar um jeito de aprender a arrumar armários de roupas e tomar coragem de limpar os vidros sem medo de cair da esca-da.
- Preciso me candidatar a alguma coisa para que os filmes dubla-dos acabem. Eu sei ler e amo ouvir a voz original dos atores.
- Nesta vida de plágios contínuos, tenho que tomar cuidado ao fomar minhas frases, meus pensamentos...
- Pra que eu preciso fazer milhares de plásticas, se o que enve-lhece é a alma?
- Adoro ver velhas fotografias em preto e branco. Saudades dos meus nonos, do meu pai...
- Pudim de pistache com pedacinhos de banana é muito gostoso.
- Não tenho preconceitos: nem de cor, situação social ou qualquer outra coisa parecida.
- Gosto de sentir saudade quando sei que vou rever quem eu amo.

Sunny Landrith
Jan 22, 2014
Bom dia, quase entrando em período sabático.


 

 
Anterior Próxima Crônicas Menu Principal