Química Do Flatus
 

Recebi em 18/01/2017

 


Os gases estomacais têm várias origens, podem ser provenientes de ar engolido, de reações químicas no aparelho digestivo, produzido por bac-térias ou oriundo da corrente sanguínea.

A composição do peido é bastante variada, a reação entre o ácido pro-duzido no estômago e os fluidos do intestino pode produzir dióxido de carbono (CO2), que também é um componente do ar (atmosférico) e/ou resultante da ação das bactérias.

As bactérias também podem produzir hidrogênio e metano.

As proporções da composição dos gases intestinais pode depender de vários fatores, tais como, o que comemos, quanto ar é engolido, que tipo de bac-térias estão no aparelho digestivo e quanto tempo o gás permanece preso.

Quanto mais o gás permanece preso, maior é a proporção de nitrogênio em sua composição, pois os outros gases podem ser absorvidos pela corrente sanguínea.

Todo o metano produzido é de origem bacteriana e não tem origem das células humanas.

O fedor do peido tem origem na presença de gás sulfídrico (H2S), metano-tiol (H3C-S-H), dimetil sulfeto (H3C-S-CH3) e mercaptanas na mistura.

Estes compostos contém enxofre em sua composição.

A proporção dos compostos fedorentos representa algo como 1% do total.

Compostos ricos em nitrogênio, tais como escatol (3-metil indol) e indol também contribuem para o mau cheiro.

Quanto mais a dieta for rica em alimentos ricos em enxofre, maiores os problemas.

Por exemplo couve-flor, ovos e carne.

Também pode existir um fator genético que predispõe um indivíduo a ter mais problemas com gases.

Em um adulto a produção de gases intestinais varia de 200 a 2000 ml diá-rios.

A quantidade de hidrogênio e metano na composição total pode tornar os gases inflamáveis.

Uma observação importante é que o metano, hidrogênio, gás carbônico e nitrogênio não possuem odor.

 

Colaboração da amiga Maria Teresa (Portugal)


 



 

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