Livros De Bronze Numa Gruta Da Jordânia
 
 
Recebi em 16/12/2012
 
Colaboração da Poetisa e amiga Ana Maria Kilesse
 


Ciência confirma a Igreja: Livros de Bronze seriam a maior desco-berta de todos os tempos e falam de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Aspecto de um dos Livros em análise

Numa gruta de Saham, Jordânia, localizada numa colina com vista ao Mar da Galiléia, foram encontrados 70 livros do século I da era cristã que, segundo as primeiras avaliações, contêm as mais antigas repre-sentações do cristianismo.

Os livros têm a peculiaridade de serem gravados em folhas de bronze presas por anéis metálicos.

O tamanho das folhas vai de 7,62 x 50,8 cms a 25,4 x 20,32 cms.

Em média, cada livro tem entre oito e nove páginas, com imagens na frente e no verso.

Segundo o jornal britânico "Daily Mail", 70 códices de bronze foram encontrados entre os anos 2005 e 2007 e as peças estão sendo ava-liadas por peritos na Inglaterra e na Suíça.

A cova fica a menos de 160 quilômetros de Qumran, a zona onde se encontraram os rolos do Mar Morto, uma das maiores evidências da historicidade do Evangelho, informou a agência ACI Digital.

Importantes documentos do mesmo período já haviam sido encon-trados na mesma região.

A gruta onde teriam sido encontrados

No local ter-se-iam refugiado, no ano 70 d.C., os cristãos de Jeru-salém, durante a destruição da cidade pelas legiões de Tito, que afogaram em sangue uma revolução de judeus que queriam a inde-pendência.

Cumpria-se então a profecia de Nosso Senhor relativa à destruição de Jerusalém deicida ([Do lat. tard. deicida.] Adjetivo de dois gêneros. Substantivo de dois gêneros. Que ou quem mata um deus.) e à dis-persão do povo judaico.

Segundo o "Daily Mail" os académicos, que estão convencidos da au-tenticidade dos livros, julgam que é uma descoberta tão importante quanto a dos rolos do Mar Morto em 1947.

Nelas, há imagens, símbolos e textos que se referem a Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Paixão.

David Elkington, especialista britânico em arqueologia e história reli-giosa antiga, foi um dos poucos que examinaram os livros.

Para ele, tratar-se-ia de uma das maiores descobertas da história do Cristianismo.

"É uma coisa de cortar a respiração pensar que nós encontrámos estes objectos deixados pelos primeiros santos da Igreja", disse ele.

São Simeão, bispo de Jerusalém

Com efeito, na época da desastrosa rebelião judaica, o bispo de Je-rusalém era São Simeão, filho de Cleofás (irmão de São José) e de uma irmã de Nossa Senhora.

Por isso, São Simeão era primo-irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo e pertencia à linhagem real de David.

Quando o apóstolo Santiago, "O Menor" (primeiro bispo de Jerusalém) foi assassinado pelos judeus que continuavam seguidores da Sinagoga os Apóstolos que ficaram, em rotura com o passado, escolheram Simeão como sucessor e ele recebeu Espírito Santo em Pentecostes.

Os primeiros católicos - naquela época não tinham aparecido here-sias e todos os cristãos eram católicos - lembravam com fidelidade o anúncio feito por Nosso Senhor de que Jerusalém seria destruída e o Templo arrasado.

Porém, não sabiam a data.

O santo bispo foi alertado pelo Céu da iminência do desastre e de que deveriam abandonar a cidade sem demora.

São Simeão conduziu os primeiros cristãos à cidade de Pella, na atual Jordânia, como narra Eusébio de Cesárea, Padre da Igreja.

Após o arrasamento do Templo, São Simeão voltou com os cristãos que se restabeleceram sobre as ruínas.

O facto favoreceu o florescimento da Igreja e a conversão de nu-merosos judeus pelos milagres operados pelos santos.

Os livros geraram muita disputa

Assim, começou a reconstituir-se uma comunidade de judeus fiéis à plenitude do Antigo Testamento e ao Messias Redentor aguardado pe-los Patriarcas e anunciado pelos Profetas.

Porém, o imperador romano Adriano mandou arrasar os escombros da cidade, e os seus sucessores pagãos, Vespasiano e Domiciano, man-daram matar a todos os descendentes de David.

São Simeão fugiu.

Mas, durante a perseguição de Trajano foi crucificado e martirizado pelo governador romano Ático.

São Simeão recebeu com fidalguia o martírio quando tinha 120 anos. (cf. ACI Digital)

Emociona pensar que esses heroicos católicos judeus tenham dei-xado para a posteridade o testemunho da sua Fé inscrito em livros tão trabalhados.

O facto aponta também para a unicidade da Igreja Católica.

Philip Davies, professor emérito de Estudos Bíblicos da Universidade de Sheffield, disse ser evidente a origem cristã dos livros que incluem um mapa da cidade de Jerusalém.

No mapa é representada o que parece ser a balaustrada do Templo, mencionada nas Escrituras.

"Assim que eu vi fiquei estupefato", disse.

"O que me impressionou foi ver uma imagem evidentemente cristã: Há uma cruz na frente e, detrás dela, há o que deve ser o sepulcro de Jesus, quer dizer, uma pequena construção com uma abertura e, mais no fundo, ainda os muros de uma cidade".

"Noutras páginas destes livros também existem representações de muralhas que, quase de certeza, reproduzem as de Jerusalém. E há uma crucifixão cristã acontecendo fora dos muros da cidade", acrescentou. 
 


 
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