
As Sete linhas de
Umbanda
(Outra Corrente) |
Você sabe quais são as
Sete linhas da Umbanda? |
Com toda certeza já deve ter ouvido falar, ou pelo menos cantado
al-gum ponto que fala sobre as
Sete linhas.
No Núcleo Mata Verde (NMV) procuramos estudar todos os aspectos da nossa
religião e as Sete
linhas
não poderiam ficar ausentes deste estudo.
As
“Sete linhas da
Umbanda”
é mais um dos
mistérios de nossa religi-ão.
Sabemos que no início da
Umbanda,
quando Zélio de Moraes
começou o que se chamaria
Umbanda, pois sabemos que
inicialmente o Cabo-clo das Sete
Encruzilhadas chamou de “Embanda”;
possuímos arqui-vos de áudio onde
Zélio de Moraes
conversando com um amigo fala sobre o nome da religião e revela de maneira clara
que o nome escolhido inicialmente era “ALABANDA”
e que segundo o Orixá Male
significaria “O LADO DE DEUS”...
Você com toda certeza pode ter dúvidas sobre quais seriam estas
Sete linhas,
pois se sair pesquisando de porta em porta em todos os Terreiros deste país não
vai encontrar um consenso na resposta, e todos sabemos o motivo disso:
A Diversidade de
Rituais e Fundamentos
Existentes em Nossa Religião |
Desde da
origem da Umbanda em 1908 tivemos várias influências que acabaram em
algumas situações modificando de forma violenta a pu-reza e a simplicidade da
Umbanda apresentada pelo
Caboclo das Sete Encruzilhadas.
A solução com toda certeza, é ir buscar na origem da
Umbanda a res-posta para esta pergunta.
Alguém já disse:
“Quando quiser beber
de água limpa, procure a fonte de onde pro-vém o riacho...”
Já que vamos voltar ao passado, procurando novamente pegar o ca-minho
correto da história, e assim entendermos melhor nossa religi-ão, fazemos
outra pergunta:
Qual foi a primeira
vez que se Codificou as
Sete Linhas da Umbanda? |
Você deve
saber que as
Sete linhas
foram codificadas pelos homens, não foram os
Orixás
que determinaram quais seriam estas
Sete linhas.
Quando Zélio de
Moraes iniciou a
Umbanda
ele trabalhava somente com o
Caboclo das Sete Encruzilhadas
e com o Preto Velho Pai
Anto-nio, somente cinco anos
depois que Orixá Male
começou a trabalhar; este assunto já é por demais difundido e todos já devem
conhecer.
Então naquela época ainda não se falava em
Sete linhas da Umbanda.
Em 1925 um jornalista e escritor publicou pela primeira vez artigos
falando sobre a recém criada
linha branca de Umbanda
(assim era chamada a
Umbanda naquela época), seu
nome era Leal de Souza.
Em um destes artigos Leal de Souza define as
Sete linhas da Umban-da:
“A Linha Branca de
Umbanda e Demanda,
compreende Sete linhas:
a primeira de Oxalá;
a segunda de Ogum;
a terceira de Euxoce
(Oxossi);
a quarta de Xangô;
a quinta de Nha-San
(Iansã);
a sexta de Amanjar
(Iemanjá);
a sétima é a linha de Santo,
também chamada de Linha das
Almas.”
Esta matéria jornalística acabou virando um livro chamado “O
Espiri-tismo, a Magia e as Sete linhas DA Umbanda”
sendo o primeiro livro a falar sobre a Umbanda.
Leal de Souza conviveu com
Zélio de Moraes
durante vários anos, foi dirigente de uma das Tendas criadas pelo
Caboclo das Sete Encruzi-lhadas,
era uma pessoa inteligente e bem informada e após longo tempo de observação
das entidades que se manifestavam na Umban-da sugeriu a primeira codificação:
Linha de Oxalá
Linha Ogum
Linha Oxossi
Linha de Xangô
Linha de Iansã
Linha de Iemanjá
Linha das Almas
No NMV também seguimos exatamente estas linhas, não pelo motivo
histórico, mas devido ao fato destas
Sete linhas
serem exatamente OS SETE
REINOS SAGRADOS.
ML (02/05/2009)
Fonte:
www.mataverde.org
Pub 2016

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