Desde Oxalá, no
extremo positivo, até Omulú, no extremo negativo, todos trazem em si tantas
cores que, por não serem visíveis aos olhos humanos e serem ainda
desconhecidas, é-nos impossível comentá-las.
Afinal, todo Orixá
é um mistério em si mesmo, e, por ser um misté-rio, por sua própria essência
divina, assume a cor que lhe atribuem, além de todas as outras, pois um
mistério é a Manifestação Divina do Divino Criador tornada visível aos olhos
humanos, os quais, por mais que estudem, jamais serão capazes de penetrar no
interior de um mistério para desvendá-lo.
Em verdade, um
Orixá irradia todas as cores, pois irradia em todas as sete faixas ou
padrões vibratórios, e cada tipo de vibração, ao gradu-ar a velocidade do
giro, pode ser para mais ou para menos, dá uma cor a cada um dos elementos
irradiados na forma de energias.
Por isso, uns
dizem que Ogum é azul e outros dizem que é vermelho.
Ou uns dizem que
Xangô é vermelho e outros dizem que é marrom.
Os Oguns
individualizados assumem a cor vermelha, na Umbanda, porque o próprio astral
aceitou essa classificação que fixaria a sua identificação e facilitaria seu
entendimento.
E o mesmo ocorreu
com o marrom de Xangô.
Mas nós sabemos
que as cores dos Oguns variam de acordo com a fai-xa vibratória em que
atuam.
E o mesmo acontece
com todos os Orixás,
pois temos Iansãs que irra-diam a cor amarela,
a cor vermelha,
a cor azul,
a cor cobre,
a cor dourada,
etc.
Logo, discutir a
cor dos Orixás é um assunto ainda desconhecido no plano material.
O comprimento de
onda ou a velocidade da irradiação é que determi-na se uma energia irradiada
é azul, verde ou vermelha.
E o comprimento de
onda ou velocidade obedece ao tipo de elemento e ao padrão vibratório da
faixa por onde ele está sendo irradiado.
No padrão
vibratório cristalino, as cores das energias praticamente desaparecem.
No padrão
vibratório telúrico, elas assumem tonalidades tão densas, que temos a
impressão de poder pegá-las com as mãos.
Além do mais,
dentro de uma mesma faixa vibratória, temos os subní-veis vibratórios.
E aí a coisa
complica ainda mais, porque, nos subníveis mais eleva-dos, as cores se
sutilizam, e, nos mais baixos, elas se densificam.
Mas todos os
Orixás são Mistérios Divinos e aceitam, sem discussões, as cores que já lhe
atribuíram ou haverão de atribuir lhes, pois, como Mistérios, trazem em si
todas as cores.
Então, que na
mente das pessoas se afixe a cor que melhor irá permi-tir sua interação
vibratória com seu querido Orixá, pois através dessa via colorida seu Orixá
atuará em todo o seu mental, espiritual, emo-cional e físico, e o fará com
tanto amor que, no fim, no imenso ocea-no da vida, todos serão cintilantes e
multicoloridos “pingos”
de amor à criação e de fé, muita fé, no nosso amoroso Criador.
Agora passaremos
aos nossos amados filhos de santo e filhos de fé, as cores que temos
permissão de revelar, e que, se estudarem um pouco acabarão descobrindo
fundamentos profundos no campo das irradia-ções energéticas que começam a
acontecer após nossos “pedidos”
e orações, invocações e firmezas, irradiações e cantos.
Oxalá:
Branco, cristalino, furta-cor
Oyá-Tempo:
Azul escuro, branco, preto/prata
Oxum:
Rosa, dourado, azul, amarelo
Oxumarê:
Azul, furta-cor, lilás, azul celeste
Ogum:
Azul escuro, prateado, vermelho
Iansã:
Amarelo, dourado, vermelho coral
Xangô:
Marrom claro, dourado, vermelho
Oroiná-Egunitá:
Laranja, dourado, vermelho
Oxossi:
Verde, azul escuro, magenta
Obá:
Magenta, dourado, vermelho
Obaluaê:
Branco, prateado, violeta, branco/preto
Nanã:
Lilás, azul claro, roxo.
Iemanjá:
Branco azulado, prateado cristalino, azul profundo (anil),
azul claro
Omulú:
Vermelho, preto, roxo, branco
Exu:
Preto, vermelho
Pomba-gira:
Vermelho, preto
Portanto, fiquem
com as cores que já se tornaram padrão e está tudo certo para os nossos
amados Orixás, uma vez que eles querem vê-los a partir de sua fé, que deve
ser pura e imaculada.
Por: Rubens Saraceni -
30/05/2014
Pub 2016