Ah, Dêem-me RosasQuis Deus, que eu fosse esta fraca figura, 
Que não tivesse nem terras nem empresas, 
E deu-me por espinhos excessiva ternura 
Com que visto as minhas muitas incertezas.  
 
E o sono vem sempre tarde por esta altura, 
Quando a partilha é solidão e reais incertezas... 
E o vetusto caminho, de minha candura, 
É uma paisagem vazia de mãos ilesas.  
 
Assim sou dois, o que quer e o que rejeita. 
E revolta-se-me o coração, a toda a hora porvir, 
A vida e com ela o amor que me enjeita.  
 
Ah, dêem-me rosas, e um mar de calma! 
Brancos braços de mulher onde dormir, 
O meu desassossego, a minha alma! 
 
 
  
  
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Ah, Dêem-me Rosas  |  
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Jorge Humberto 
Santa-Iria-da-Azóia - Portugal -
07/08/2003 
 
  
 
*Por decisão do autor, o texto está escrito de 
acordo com a antiga ortografia. 
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