À Prima Que Vi Crescer 
(do primo Jorge para Inês) 
Minha querida e adorada Inês, 
valha-me a ti o sentir-me cortês. 
Em minhas mãos trago rosas, 
belas palavras, versos e prosas. 
 
Bem me lembra tua sensatez, 
menina ainda, alguma timidez. 
Porém, por intermédias glosas, 
futuro exigias, agora o gozas. 
 
Hoje, mãe, de um lindo menino, 
(honra a minha tê-lo por primo) 
ao grande Vicente, advém David! 
 
Ao teu irmão, Gonçalo, trato fino: 
nunca foste senão, o teu destino! 
Graça, nome de mãe, tudo que tine. 
Jorge Humberto 
06/10/2024 - Santa-Iria-da-Azóia - Portugal 
 
  
 
*Por decisão do autor, o texto está escrito de 
acordo com a antiga ortografia.  |