A Minha Poesia
Quero aqui dizer, que vivi, antes de mais, 
O sonho a que me propus, em tempos idos; 
Não foram fáceis os caminhos tidos, 
Mas alcancei o que não supus jamais.  
 
A poesia ainda é uma criança, que dorme 
Dolente em meus braços, suas carícias 
Foram de encontro a todas as sevícias, 
Que o corpo indolente e informe  
 
Apresenta em cada circunstância de nossa 
Vida; um sinal de alerta que devemos ter, 
Para que o nosso sonho seguir possa.  
 
Hoje, ainda não totalmente realizado, 
Dou-me por satisfeito com o que já vi e fiz nascer, 
Deste aparo que é o meu sonho idealizado.  
 
Jorge Humberto 
Santa Iria da Azóia - Portugal - 03/04/2007 
 
  
 
*Por decisão do autor, o texto está escrito de 
acordo com a antiga ortografia.  |