Apenas Um Poema
Numa angústia sincera e comovente, 
Descreve como sente a longa espera 
Dum amor que é maior que uma quimera, 
E, mesmo muito longe, está presente. 
 
Se há esperança e se há fé, permanente, 
Vai-se aguardando sempre o fim da espera 
E, um dia, quando surge a primavera, 
Esse amor aparece, à sua frente. 
 
Quem sabe se, afinal, ele chegou, 
Sorriu e, nos seus braços, se anichou, 
Jurando não ir, nunca mais, embora. 
 
Aceite-o, não o perca do seu lado, 
Esqueça os contratempos do passado 
Para, então, poder ser feliz, agora. 
 
António Barroso (Thiago) 
Portugal 
 
  
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