Não te esqueças de mim


Te amei, como ninguém o tenha amado assim,
estas tuas juras, jamais tenho esquecido,
incertezas também que tenho vivido,
do amor que um dia, tu disseste para mim.


Quem amas e por quem agora suspiras?
De quem são as promessas e teus pensamentos?
Acaso te importas os meus sofrimentos?
Te importas ao menos, como passo meus dias?


Como viver agora nesta amargura?
Já não existe para mim uma ventura,
a vida rude que insiste em me castigar.


Esta saudade de um passado distante,
lembranças que me corroem a todo o instante,
fica comigo minha paixão e o verbo amar.


Renate Emanuele
São Paulo - SP - 19/06/2003



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