Meu grito
 
 

MEU GRITO

Renate Emanuele

É o grito apavorado de quem sofre

Neste caos que leva todos à morte

Está jogada a cartada, nossa sorte

Ganhará o poder da casta "nobre"

 

Entregue a munição ao imprudente

Do povo retirado com argumentos

Implora as vítimas em sofrimento

Ouvidos tapados, não somos gente

 

Leis são aplicadas ao povo pequeno

 Vítimas desgraçadas da falsa sociedade

Deste gordo governo e sua imoralidade

Que sagaz, não bebe de seu veneno

 

Amaldiçoado seja pão que não reparte

Este pão que é o suor do povo pobre

E que só farta a mesa do mais nobre

Que o corpo do egoísmo não se farte

 

É nesta aflição do povo que trabalha

Está o padecer de criaturas inocentes

Os idosos, crianças e adolescentes

As maiores vítimas do governo canalha



Fundo Musical: Kling Klokjes - Jan Smit
                                                                                  

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