Jardim das ilusões


Tão fácil, conceber esse jardim!
Onde as cores das flores,
Mesclam-se, na suavidade de seus perfumes.
Deito-me na relva dos meus sonhos,
Metamorfoseada, em linda borboleta.
Como aquela, que sempre estás admirar!
Suas asas, de um azul profundo,
Parecem refletir as cores do,
Límpido céu anil!

Voo... voo... voo...
De flor em flor, pousando.
Cumprindo sem consciência, o sagrado
Ritual da polinização.
Quando cansada,
Pouso suavemente, na flor preferida.
Uma exuberante orquídea, de
Tonalidade roxa, branca e amarela.
Quem disse, que essas cores não combinam?
Ali, fico em êxtase, admirando
Pétalas, sépalas, labelo.
Cujo brilho, refletem purpurina natural!
As nuvens, cumprem agora seu papel,
Depois de um dia, de sol escaldante,
Despejam sobre a terra, como bênçãos,
Gotas de água cristalina.
Abrigo-me, sob uma grande folha.
Dentro do meu sonho, adormeço,
Só assim percebo...
Sou feita de carinho, emoção...
Vivendo para proporcionar,
Amor, ternura, alegria.
No ser... que é poeta!
Converto, sentimentos em ilusão,
Confundindo, realidade e fantasia!

Nadir A. D'Onofrio
Santos - SP - 06/08/2004




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