Introspecção


No lusco-fusco insetos bailam
Prenuncio da noite de verão.
Regato murmurando,
cantigas de adoração.
Dobram os sinos na capela,
Insinuando o momento da oração.
A mente em contrição
Implora à Deus o perdão...
Atos, desmandos, omissão,
deixam o corpo alquebrado.
Deus ! eu sou uma negação...
Não mereço viver,
Só rogo com humildade,
se eu tiver que renascer,
que seja com conscientização...

Nadir A. D'Onofrio
Santos - SP - 08/10/2005




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