Nesta época do ano, penso de 
                                    maneira diferente do que a
									grande maioria 
                                    das pessoas, que muito falam em espírito de solidariedade, sempre pensando nos outros, procurando ajudar, falando em doar cestas de 
                                    Natal, e distribuir presentes. Mas fica uma 
                                    pergunta pendente... 
										
										
										
										E no resto do ano?
										
										
										Não é 
                                    preciso que pensemos em ajudar
									os 
                                    neces-sitados?
										
										
										É só no Natal?
										
										
										Possivelmente os velhinhos nos
									asilos, as crianças nos 
                                    orfanatos, os doentes nos hospitais tenham
                                    mais necessidade de ajuda e de carinho no 
                                    restante do ano, do
									que só agora.
										
										
										
										E as reuniões de família?
										
										
										É 
                                    só no Natal?
										
										
										Os pais, por acaso, não sentem 
                                    saudades dos filhos ausentes no restante do 
                                    ano?
										Vejam bem, crianças, não estou condenando 
										o Espí-rito
									Natalino, 
                                    muito pelo contrário, acho muito lou-vável e 
                                    muito lindo
									que exista essa corrente de 
                                    soli-dariedade existente no ar.
										
										Todos
									se 
                                    preocupando com todos.
										
										Só quero dizer que 
                                    essa mesma corrente deveria continuar pelo 
                                    restante do ano.
										
Aqueles que tem 
                                    condições, devem manter o mesmo espírito 
                                    solidário por mais 11 meses.
										
										Vamos nos dar 
                                    as mãos durante o
									restante do ano também.
										
										E 
                                    não falo só da ajuda material.
										
										A ajuda espiritual é, talvez, mais importante ainda.
										
										É muito bom saber
									que você tem 
                                    alguém em quem possa confiar, nem que seja para
									um desabafo, mas durante todo tempo, e 
                                    não só agora.
										
										
										
										Outra coisa que vejo muito, é a 
										necessidade que muita
									gente sente em 
                                    comprar presentes para todos.
										
										
										Penso de 
										uma maneira muito peculiar nesse sentido.
										
										
										Dou 
                                    muito mais valor a um abraço sincero, a um 
                                    te-lefonema, a uma carta, a um e-mail (agora
                                    somos modernos), do que a um presente caro, ainda  mais  se levarmos em conta que é muito 
                                    difícil acertar-se o gosto exato de
									alguém.
										
										
										
										Quantos presentes comprados, às vezes 
										com algum sacrifício, chegam a ficar 
										esquecidos num fundo de gaveta qualquer, 
										por não ser do gosto de quem rece-be.
										
										
										Todavia, um abraço sincero, um beijo 
										sincero, um simples cartão bem bolado, 
										marcam muito mais, pois é algo pessoal, 
										é algo que quem recebe sabe e sente que 
										recebe de coração, e não como decoração 
										(não resisti ao trocadilho).
										
										
										Meus amores, quem não estiver 
                                    de acordo comi-go, não se
									chateie com o que 
                                    disse, e não perca seu jeito de ser.
										
										Todos 
                                    têm
									o direito de pensar e agir como preferir.
										
										Isso, aliás, 
										se chama livre arbítrio.
										
										Só exprimi minha opinião, e não 
                                    tenham  dúvidas de
									que também pelos 364 dias 
                                    outros do ano, estarei sempre de braços e coração abertos para bater este nosso 
                                    papinho diário.
										
										Para
									quem vai viajar neste 
                                    fim de ano, (eu vou), já deixo aqui  
									meus
                                    desejos mais sinceros de um MUITO FELIZ NATAL, e que 
									todos os outros dias do ano sejam 
										igualmente felizes, bem como todo o ano que vai entrar.
										
										
										
										E que neste Natal você 
                                    alcance tudo aquilo que de-sejar, e
									que o 
                                    próximo ano, seja bem melhor do que este que 
                                    está terminando.