Verdadeira identidade

Recebi em 23/11/2009


Qual é sua identidade?

Quando alguém lhe faz essa pergunta, é natural que você busque um documento de identificação e o apresente a quem o solicita, ou, en-tão, decline o número que traz guardado na memória.

Mas você já se deu conta de que esse documento de identidade é váli-do somente para o mundo físico?

Quando você fizer a grande viagem de retorno ao mundo espiritual, deixará tudo o que diz respeito a este mundo na aduana do túmulo e seguirá apenas com os seus recursos pessoais.

Suas obras serão a sua identificação. Elas falarão em seu favor ou con-tra você.

Por essa razão, vale a pena pensar em tudo o que diga respeito aos verdadeiros valores da vida.

Mesmo que você tenha um valioso relógio de ouro, o que falará em seu favor será o que tiver feito das suas horas.

Ainda que ocupe um cargo importante junto aos homens, o que falará de você será sua autoridade moral.

Pode possuir roupas de grife e esmerar-se na aparência, mantendo-se sempre impecável, sua testemunha de defesa será o sentimento com que reveste suas ações.

Mesmo que possua os calçados mais caros e finos do mundo, sua identi-dade serão os seus passos.

Ainda que se adorne das mais belas joias e enfeites raros, somente as ações no bem lhe garantirão a beleza da alma.

Por mais que possua títulos e honrarias, a honradez será a virtude que lhe abrirá as portas da felicidade.

Assim, entendemos que não serão as coisa que possuímos que se cons-tituirão em nossa identidade no mundo espiritual, mas o que efetiva-mente tivermos realizado.

Em verdade, os bens materiais não são obstáculos à conquista das vir-tudes, mas não podem ser confundidos com estas.

Pensemos na grandeza das credenciais de Madre Tereza de Calcutá, de Irmã Dulce, de Dr. Bezerra de Menezes e de tantos anônimos que dei-xaram a terra em silêncio e foram recebidos com todas as honras no além.

Madre Tereza, em sua simplicidade e humildade, jamais deixou de fa-lar com firmeza dos ideais nobres que defendia diante de quem quer que fosse.

As autoridade mundiais calavam-se ante aqueles dois olhos miúdos que traziam um brilho singular. Mais pareciam duas estrelas engastadas num rosto marcado pelas agruras da vida.

Irmã Dulce, uma criaturinha franzina e de saúde frágil, era possuidora de uma fortaleza ímpar. Sua simples presença já dava notícias de sua grandeza moral.

Dr. Bezerra de Menezes, conhecido como médico dos pobres, foi reco-nhecido político de nosso país, e jamais se deixou enredar nas malhas da indignidade e da insensatez. Dedicou-se com amor aos sofredores de toda ordem e fez da sua vida um exemplo de doçura.

De volta ao mundo espiritual, será que estas pessoas precisaram apre-sentar sua identidade, ou será que suas obras falaram em seu favor?

Considerando que todos teremos que fazer a viagem de volta, mais ce-do ou mais tarde, seria oportuno que fizéssemos um pequeno balanço em nossa bagagem para verificar o quanto de bens eternos já temos guardado.

Mas é importante lembrar que somente poderemos levar conosco as aquisições que tenham o selo dos bens eternos.

Pense nisso!

Os bens materiais são excelente meio de evolução para os homens, se usados com sabedoria e justiça.

Mas sempre vale a pena lembrar as sábias palavras do Mestre de Nazaré: “de que adianta ao homem ganhar o mundo e perder a sua alma?”

Pense nisso!

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Redação do Momento Espírita
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Site Momento de Reflexão
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