Nosso Everest

Recebi em 17/07/2010


Edmund Hillary foi o primeiro homem a escalar o Everest. Seu feito coincidiu com a coroação da rainha Elizabeth, a quem dedicou a con-quista, e de quem recebeu o título de cavalheiro pertencente à no-breza.

Um ano antes da conquista, Hillary já havia tentado a escalada e fra-cassara por completo. Mesmo assim, os ingleses reconheceram seu es-forço e o convidaram para falar a uma numerosa plateia.

O alpinista começou a descrever suas dificuldades e, apesar dos aplausos, dizia sentir-se frustrado e incapaz.

Em dado momento, porém, largou o microfone, aproximou-se da enorme gravura que ilustrava seu percurso e gritou:

Monte Everest, você me venceu esta primeira vez. Mas eu irei vencê-lo no próximo ano, por uma razão muito simples: você já chegou ao máximo de sua altura, enquanto eu ainda estou crescendo!

Todos precisamos ter, em nossas vidas, os nossos próprios “Everes-tes”, isto é, objetivos a alcançar, metas a atingir.

Sem ter um alvo, um fim, torna-se bastante difícil a caminhada, pois não saberíamos para onde ir, e onde aplicar os nossos esforços.

Ouvimos, certa feita, um pensamento que dizia o seguinte:

Para uma nau sem direção, todo vento é sempre contra”; se não sa-bemos que direção tomar, nunca buscaremos aproveitar os aconteci-mentos que vêm ao nosso favor e as ajudas que recebemos.

Para traçar estes objetivos faz-se necessária uma análise profunda de nossos valores, do que sentimos, e se o que fazemos é realmente im-portante para nós, “espíritos imortais”.

Desta forma não corremos o risco de criar metas ilusórias, como os sucessos passageiros do mundo, ou como a riqueza vazia que ainda seduz tanto nossos sentidos.

É possível almejar sim, o crescimento financeiro, as conquistas mate-riais em família, o conforto; mas não podemos esquecer de desejar também o crescimento espiritual, a possibilidade de ajudar os neces-sitados, a conquista da harmonia entre os familiares.

Após desejar, e ter certeza de que este desejo é nobre, é chegado o momento de correr em busca do objetivo, empregando o esforço, a persistência, sempre amparado pela amiga indispensável - a esperan-ça.

Virão momentos de desânimo, em que seremos convidados a desistir da caminhada.

Encontraremos dificuldades diversas, que nos farão voltar à base da montanha, exaustos.

Mas nunca nos permitamos abandonar a certeza de que podemos nos superar, e que todas as adversidades nos fazem mais fortes, mais pre-videntes para uma próxima tentativa.

O pico da montanha estará sempre lá, estático, enquanto nossa von-tade, nossas forças, jamais terão limites. Chegar ao topo é uma ques-tão de tempo e de perseverança.

Se as conquistas importantes não fossem assim, não teríamos mérito algum em alcança-las.

Você sabia?

Você sabia que uma técnica muito útil para alcançarmos nossos obje-tivos é a da visualização?

Criamos imagens, cenas em nossa mente, projetando como seria a conquista desta meta, imaginando-nos lá, no futuro, comemorando o fim atingido.

Isso nos faz mais fortes, mais empolgados, e combate seriamente o desânimo destruidor.

Para muitos esta técnica é conhecida apenas como “sonhar”.

Jamais deixemos de sonhar.

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