Compromisso com a consciência

Recebida em 25/10/2006


Você certamente já leu ou ouviu, algum dia, a notícia de roubo, in-cêndio, naufrágio ou explosão de algum bem móvel ou imóvel que pertencia a alguém, não é mesmo?

No entanto, ninguém jamais ouviu ou leu uma manchete com os di-zeres:

Foi roubada a coragem desta ou daquela pessoa”, “Foi extraviada grande porção de otimismo.Quem a encontrar favor devolver no endereço citado”.

Ou então, “Incêndio consumiu toda a fidelidade de fulano” ou “Naufragou a honestidade de beltrano.

Enfim, nunca se ouve falar que as virtudes de alguém tenham sofri-do assaltos ou outro dano qualquer.

Todavia, isso acontece diariamente quando as negociatas indignas põem por terra a honestidade e a honradez deste ou daquele cida-dão, que sucumbe ante grandes quantias em dinheiro ou favoreci-mentos de toda ordem.

No entanto, as virtudes que se deixam arrastar por interesses pró-prios, não são virtudes efetivas, são ensaios de virtudes.

Quem verdadeiramente conquista uma virtude, jamais a perde.

Contou-nos um amigo, jovem advogado que labora num órgão pú-blico que, em certa ocasião, estava com uma pilha de processos so-bre a mesa, quando seu superior entrou na sala, tomou dois da-queles processos e pôs de lado, dizendo-lhe:

Quero que você arquive estes processos.

O advogado perguntou por que razão deveria arquivá-los, e o dire-tor respondeu simplesmente: “Porque os acusados são meus amigos e me pediram esse favor”.

O moço, que tinha compromisso sério com a própria consciência, fez com que os processos seguissem seu curso, sem interferir.

Tempos depois, os acusados tiveram que arcar com as custas do processo e indenizar vários cidadãos, aos quais haviam prejudica-do de alguma forma.

Quando questionado por seu superior sobre o ocorrido, o advogado argumentou que o fato de os acusados serem seus amigos, não era suficiente para isentá-los da responsabilidade de seus atos.

Se o jovem advogado não tivesse firmeza de caráter, poderia ter dado ocasião a que fosse registrado em sua ficha espiritual a seguinte anotação:

Este Espírito sofreu, em tal data, um assalto da corrupção e da prepotência e teve seus bens mais preciosos, que são a fidelidade e a honestidade, roubados.

Felizmente isso não aconteceu.

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Toda vez que permitimos que nosso patrimônio ético-moral seja comprado ou roubado, ficamos mais pobres espiritualmente.

Quando aplaudimos a corrupção e a ganância dos outros, somos co-niventes com essas misérias morais, e empobrecemos.

Pense nisso, e considere que vale a pena preservar esse bem tão valioso que é o seu patrimônio moral.

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Texto da Equipe de Redação do site www.momento.com.br,
com base em fato real.
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Redação do Momento Espírita
www.reflexao.com.br

Fundo Musical: I Am All Out of Love

 
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