Aprendendo a orar

Recebida em 21/08/2009


Um homem ficou muito enfermo e sua filha, preocupada, pediu a um amigo que fosse conversar com ele.

Ela sabia que o pai precisava muito de orações e como não o via orando, pediu ao seu amigo que o visitasse e orasse com ele.

Quando o amigo entrou no quarto, encontrou o pobre homem dei-tado, com a cabeça apoiada num par de almofadas.

Havia uma cadeira ao lado da cama, fato que levou o visitante a pensar que o homem estava aguardando a sua chegada.

Você estava me esperando?” - perguntou.

Não. Por que?”, respondeu o homem enfermo.

Sou amigo de sua filha. Ela pediu-me que viesse orar com você. Quando entrei e vi a cadeira vazia ao lado da sua cama, imaginei que soubesse que eu viria visitá-lo.

Ah, sim, a cadeira... Você não se importaria de fechar a porta?

O visitante se ergueu e fechou a porta. O doente então lhe confi-denciou:

Nunca contei isto para ninguém. Passei toda a minha vida sem ter aprendido a orar. Quando entrava em alguma igreja e ouvia falarem a respeito da oração, de como se deve orar e os benefícios que recebemos através dela, não queria saber de orações.

As informações entravam por um ouvido e saíam por outro. Eu achava tudo sem sentido.

Assim sendo, não tinha a mínima ideia de como se deve orar. En-tão, nunca me dispus a fazer uma prece.

Alguns anos atrás, quando a doença começou a se manifestar em meu corpo, conversando com meu melhor amigo, ele me disse:

Amigo, orar é simplesmente ter uma conversa com Jesus e isto eu sugiro que você não deixe de fazer. Vou lhe ensinar um método bem simples.

Você se senta numa cadeira e coloca outra cadeira vazia na sua frente. Em seguida, com muita fé, você imagina que Jesus está sentado nela, bem diante de você. E não pense que isto é loucura, pois ele próprio prometeu que estaria sempre conosco.

Portanto, você deve falar com ele e escutá-lo, da mesma forma co-mo está fazendo comigo agora.

Achei aquilo muito interessante. Minha resistência foi sendo venci-da e decidi experimentar. Senti-me meio sem jeito, da primeira vez, mas um grande bem estar me encheu a alma.

Desde então, tenho conversado com Jesus todos os dias. Tenho sempre muito cuidado para que a minha filha não me veja, pois tenho medo que se ela souber que fico falando desta maneira, me interne em uma casa para doentes mentais.

O visitante sentiu uma grande emoção ao ouvir aquilo. Aquele ho-mem tinha muitas dificuldades para orar e alguém, de uma manei-ra bem psicológica, lhe ensinara um método para vencer a muralha que parecia intransponível.

Juntos, ali mesmo, oraram, e depois o visitante se foi. Dois dias mais tarde, a filha lhe comunicou que seu pai havia morrido.

E narrou da seguinte forma: “quando eu estava me preparando para sair, ele me chamou ao seu quarto. Disse que me amava mui-to e me deu um beijo.

Quando eu voltei do mercado, uma hora mais tarde, já o encon-trei morto. Porém, há algo de estranho em relação à sua morte. Aparentemente, antes de morrer, ele chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama e recostou a cabeça nela. Foi assim que eu o encontrei.

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Na oração, o sentimento é tudo. O divino mestre sempre se fez presente ao lado dos simples e dos necessitados.

Ao nos ensinar uma fórmula para orar, ofereceu-se como interme-diário entre Deus e os homens.

Desta forma, se o seu coração está ferido, se você se sente sozi-nho, comece hoje a orar a Jesus.

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Equipe de Redação do Momento Espírita, baseado em
texto de autoria desconhecida.
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Redação do Momento Espírita

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