A parte que nos cabe

Recebi esta mensagem em 30/06/2009


    Certa vez ouvimos uma fábula que nos fez refletir acerca dos en-sinamentos que continha.

    Tratava-se de um incêndio devastador que se abatera sobre a flo-resta.

    Enquanto as labaredas transformavam tudo em cinzas, os animais corriam na tentativa de salvar a própria pele.

    Dentre os muitos animais, havia uma pequena andorinha que re-solveu fazer algo para conter o fogo.

    Sobrevoou o local e descobriu, não muito longe, um grande lago. Sem demora, começou a empreitada para salvar a floresta.

    Agindo rápido, voou até o lago, mergulhou as penas na água e so-brevoou a floresta em chamas, sacudindo-se para que as gotas caís-sem, repetindo o gesto inúmeras vezes.

    Embora não tivesse tempo para conversa fiada, percebeu que uma hiena a olhava e debochava da sua atitude.

    Deteve-se um instante para descansar as asas, quando a hiena se aproximou e falou com cinismo:

    Você é muito tola mesmo, pequena ave! Acha que vai deter o fogo com essas minúsculas gotas de água que lança sobre as chamas? Isso não produzirá efeito algum, a não ser o seu esgotamento.

    A andorinha, que realmente desejava fazer algo positivo, respon-deu: Eu sei que não conseguirei apagar o fogo sozinha, mas estou fazendo tudo o que está ao meu alcance.

    E, se cada um de nós, moradores da floresta, fizesse uma peque-na parte, em breve conseguiríamos apagar as labaredas que a conso-mem.

    A hiena, no entanto, fingiu que não entendeu, afastou-se do fogo que já estava bem próximo, e continuou rindo da andorinha.

    Assim acontece com muitos de nós, quando se trata de modificar algo que nos parece de enormes proporções.

    Às vezes, imitando a hiena, costumamos criticar aqueles que, co-mo a andorinha, estão fazendo sua parte, ainda que pequena.

    É comum ouvirmos pessoas que reclamam da situação e continuam de braços cruzados.

    De certa forma, é cômodo reclamar das coisas sem envolver-se com a solução.

    No entanto, para que haja mudanças de profundidade, é preciso que cada um faça a parte que lhe cabe para o bem geral.

    Reclamamos da desorganização, da burocracia, da corrupção, da falta de educação, da injustiça, esquecendo-nos de que a situação exterior reflete a nossa situação interior.

    Não há possibilidade de fazer uma sociedade organizada, honesta e justa se não houver homens organizados, honestos e justos.

    Em resumo, para moralizar a sociedade, é preciso moralizar o in-divíduo, que somos cada um de nós, componentes da sociedade.

    Se fizermos a nossa parte, sem darmos ouvidos às hienas que ten-tarão desanimar a nossa disposição, em breve tempo teremos uma sociedade melhorada e mais feliz.

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    Em que sentido se devem entender estas palavras do Cristo: Meu reino não é deste mundo?

    Poderá jamais implantar-se na Terra o reinado do bem?

    Se você deseja saber as respostas destas duas perguntas, leia O li-vro dos espíritos, de Allan Kardec.

    O Espírito São Luís responde a estas e a outras tantas perguntas propostas pelo Codificador.

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