MÃE QUERIDA

(Na leitura humilde do autor)

 

A tua ausência sinto... Oh! Mãe querida!

Que saudade que tenho do teu riso!

Quantas lembranças vem-me de improviso,

Quando vejo a tua foto esmaecida.

 

Ao pressentires uma dor surgida,

Que me deixava triste ou indeciso,

Sempre um conselho tinhas, tão preciso,

Que me ajudava a compreender a vida.

E se algo deixasse-me magoado,

Buscava, no teu rosto iluminado,

Um brilho de amor que me acalmasse...

 

E quantas vezes, me lembro, tu surgiste,

Para fazer-me rir... ao ver-me triste;

Para enxugar-me o rosto... se eu chorasse.

Samuel Freitas de Oliveira

Avaré- SP-Brasil



Midi: Concierto De Aranjues - Francis Goya

 

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