DIA DAS MÃES...

E como as mães merecem ser homenageadas...
Sempre existe uma certa tristeza
quando uma mãe se vê longe de seu filho...
Todo carinho do mundo é pouco...
Ósculos e amplexos,
Marcial

 
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ESTANDO MÃES E FILHOS DISTANTES

Marcial Salaverry

 

 

Está quase chegando o Dia das Mães.
Vamos ter muita festa com, com aquela gostosa reunião fami-liar.
Mães e filhos se abraçando numa linda demonstração de amor, carinho e devoção maternal e filial. 

Realmente existem datas consagradas à união familiar.
O Dia das Mães, como o Natal, é uma data das mais festejadas pela união familiar.

Festas à parte, vamos falar um pouco do que pode ser sentido por mães e filhos que as circunstâncias da vida forçam a uma separação. 

O que normalmente é considerado como uma infinda tristeza, pode e deve ser encarado de outra maneira.
Consideremos como uma espécie de teste que é imposto, para que se possa aquilatar a força desse amor.

Chega a ser interessante essa relação Pais e Filhos.
Muitas vezes, quando juntos, querem estar longe.
Se separados, lamentam a distância que os separa.

Quando a distância que os separa é pequena, ainda não chegam a dar o devido valor, pois afinal está aí, ao alcance da mão.
A qualquer momento que se queira, pode-se ter a companhia, a presença.
Então, protela-se a visita para amanhã, para qualquer outro dia, e às vezes esse dia demora para chegar, mas no final das contas, ela está logo ali, a qualquer momento posso vê-la, prá que a pressa?

Todavia, por vezes a distância aumenta, e o que estava ali per-tinho, vai para longe.

Fica mais difícil um encontro, um reencontro.
Aí bate a saudade.
"
A mamãe está longe, por que não me preocupei mais com ela quando estava perto?"
O amor continua o mesmo, mas falta a convivência, e aí bate a tristeza, sente-se falta do colinho amigo e acolhedor.

Quando então acontece o inevitável, aí é que a saudade bate for-te, aí é que se lamenta o pouco caso demonstrado quando estava ao alcance da mão.
Pergunta-se, então por que a convivência não foi aproveitada quando era possível, mas já é tarde.
Ela se foi...

Estranhos são os caminhos do Senhor, bem como estranhas são as reações do ser humano.
Por que será que muitos só dão valor ao que tem quando per-dem?
Por que esse sentido de se julgar superior aos sentimentos ine-rentes a todo ser humano?
E depois, quando descobrem que são tão humanos quanto todos os outros, lamentam o tempo perdido.
Interessante isso...

Mães e filhos distantes...
Precisam ser muito fortes para superar a tristeza.
Precisam ser muito fortes para entender o porque dessa separa-ção.
Precisam ser muito fortes para não deixar o amor fenecer.
A distância pode e deve ser motivo para se fortalecer o bem que-rer, como preparativo para o reencontro.

Mães e filhos distantes...
Apenas não podem deixar que a distância provoque o surgimento de mágoas que possam dificultar o reencontro.
O carinho pode e deve existir mesmo à distância.
A tecnologia moderna facilita isso.
Um simples cartão, um telefonema e mesmo um e-mail com as palavrinhas mágicas: "eu te amo", "tenho saudade", "
quero te ver", fazem milagres.
Flores podem ser enviadas à distância.
Pequenos gestos que indicam carinho, atenção, nunca são de-mais.

E aqueles que tem a sorte de estar juntos, nunca deixem de dar valor à companhia.
Nunca pensem em mães e pais como "aqueles chatos que não sa-em do meu pé", pois quando não os puderem ter mais, talvez sin-tam a falta e deem o devido valor.

A mesma fórmula se aplica àqueles chatos que ficam escrevendo o que, por vezes, não queremos ler.
Aproveitem, enquanto eles ainda estão escrevendo...

Um abraço a todos, e UMA SEMANA CHEIA DE LUZ, e de muito amor e compreensão para as mães e filhos distantes...

 



Fundo Musical: Rosinha Dos Limões

 


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