Quantas mãos tu tens, Senhor, que seguras tantos mundos com o teu poder de Imperador? 
		 
		Polvilho de sóis 
		em cascatas fabulosas, 
		palácios de luz constróis 
		em proporções prodigiosas. 
		 
		Que mistério o teu! 
		Inimaginável! 
		Quem 
		em sendo humano pode 
		penetrar o teu insondável? 
		 
		Com que objetivo 
		tu, Jeovah, 
		o universo arquitetaste? 
		e nele, 
		e em tudo 
		o sopro teu de vida 
		insuflaste? 
		 
		Contento-me com tudo isso, 
		em paz 
		e satisfeito estou, 
		pois no banquete eterno 
		da tua sabedoria 
		um humilde convidado sou. 
		 
		Mario de 
		Araújo Lima 
		In memorian 
		Niterói - RJ - 
		18/11/2006 
		
       
		 
		Neste banquete sagrado 
		Que nos é oferecido 
		Sabemos que é o melhor 
		De todos os manjares 
		Depende de nossa escolha 
		Gratidão pelo ofertado. 
		 
		Estrelas e sóis a brilhar 
		No imenso Universo 
		A todos nos encantar 
		Em prosa, música e verso. 
		 
		Mistérios! Que são raízes 
		De flores primaveris 
		Quimeras 
		Dor e infortúnio 
		Permitem-nos ser felizes. 
		 
		Segredos insondáveis 
		De toda a Natureza 
		De todos os seres 
		Miúdos 
		Gigantescos 
		Animais, vegetais, minerais 
		Demonstram Sua grandeza. 
		 
		Feliz é quem se contenta 
		Com o que recebeu 
		Sua fome saciou, 
		Sua sede matou, 
		Seu anseio satisfez, 
		Sua história escreveu, 
		Seu legado nos deixou. 
		 
		Sônia Maria J. Sogawa 
		
		Contagem - MG - 22/11/2006 
  
		 
		
  
		
		 
		
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