Dueto: Ainda seu Corcel
 
Recebi em 15/04/2009
 

Corcel Negro - Zenaide Giovinazzo

Corcel Negro, de olhos brilhantes
vagando pelas noites solitárias,
viajante sobre o céu desnudo
à procura de estradas imaginárias...
Traga-me as tapeçarias das estrelas
que poderão cobrir-me as inquietudes,
abrandar meus alados desatinos,
aliviar-me o peso do destino...
Meu amado distante se encontra,
foi levado pela brusca ventania,
carregou meus sonhos, meus versos,
meus beijos, e toda minha alegria.
Hoje lenda, na memória se apresenta
fazendo crescer minha desesperança,
galopa em meu peito a saudade
tocada pela cantiga da lembrança...

Zenaide Giovinazzo
São Paulo - 2005

Ainda seu Corcel - Roze Alves

Estou de volta, sou seu Corcel Negro.
Já que a saudade lhe abafa,
tirando sua alegria e esperança,
a levarei a galopar entre os astros,
verá brilhos inimagináveis,
mas nenhum como o de seus olhos,
quando para seu amado olhava...
Vem, confia seu corpo ao meu,
e lhe confidenciarei.
O vento que o levou o trará de volta,
e também devolverá sua bagagem,
onde reencontrará toda sua alegria,
seus sonhos, tontos, entre poesias e beijos,
porém intocáveis, ele os manteve,
mesmo nas horas em que o redemoinho,
o jogava de um lado para outro.
Cada marca em seu peito nascida,
de minhas patas, galopadas pela saudade,
será apagada, com a certeza de um amanhã melhor.

Roze Alves
Amanhecer-M

Rio de Janeiro - RJ - 14/04/2009



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