Recebi da Poetisa Rivkah em 13/01/2006

Quando a mulher
ferida em fronteiras invisíveis,
está falando pouco,
por certo a dor cansou da palavra,
instante intangível...
não precisa ficar
florindo desenganos,
como um louco
faminto em lágrimas inelutáveis,
para saber o que é,
Seu corpo deixou de ser sombra
de um amor esquecido...
sua alma
anoitece como pássaro imerso em
canção adormecida e
está morando em outro lugar..
... e o coração sangra em um murmúrio
de espanto...
Morrer é amanhecer cavando
substâncias no túnel de nossas veias
traídas pelos desencantos do tempo
que se evapora na solidão deste entardecer...
 
rivkahcohen
13.01.2006- 13:25h (resomar)



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