Meu cãozinho - Renate Emanuele


Como é bom ter você ao meu lado
Um anjo neste mundo material
A minha vida tem sempre guardado
Bom companheiro, amigo sem igual

Silencia quando nervoso reclamo
Contente aos meus pés se põe a cheio
Em guarda atento quando eu o chamo
Saltita quando da hora do passeio

Meigo gentil, sempre a minha espera
Feliz ao meu encontro quando anoitece
Por seu alimento e água ele agradece
Com as brincadeiras nunca se altera

Cansado mas alerta faz sua guarida
Fiel companheiro, peludo sedoso
Cãozinho querido, amigo amoroso
Parabéns por mais um ano de vida

Renate Emanuele
São Paulo - SP

Minhas cadelinhas! - Bernardino Matos

Elas são minhas companheiras,
estão sempre ao meu lado,
velam meu sono noites inteiras,
estão sempre de pé, quando estou acordado.

Ficam na porta do apartamento,
esperando minha chegada,
pulam de puro contentamento,
eu sou delas a pessoa amada.

Quando adoeço elas ficam tristonhas,
alimentam-se mal, numa tristeza comovente,
olhares tristes, não mais risonhas,
eu as abraço, carinhosamente.

Não pedem nada, nem mesmo o alimento,
contentam-se com o que tenho, simplesmente,
quando estou ausente, isso é para elas um tormento,
nunca vi tanta lealdade, tanto carinho, decididamente.

Tenho para com elas o maior carinho,
gosto de acariciá-las, com ternura,
sem elas eu viveria ferido pelo espinho,
do vazio, da solidão, da falta de doçura.

Quando adoecem o choro em casa é geral,
ninguém consegue mais viver sem elas,
mesmo quando saímos a preocupação é total,
será que correm perigo, perto das janelas?

A mais velha se chama duquesa.
e princesinha a mais nova, inquieta,
uma é da raça poodle, uma lady,uma princesa,
a outra é maltês, agitada, não fica quieta.

Elas fazem parte da família, nos acostumamos,
a viver com elas, são suas cachorrinhas solidárias,
a casa não importa, se luxuosa ou vazia, acreditamos,
que sem nossa presença, elas morrerão, solitárias.

Recebemos em casa mais uma companheira,
ela é da raça cocker spanel, linda, preta e branca,
meiga, doce, inteligente, ágil, verdadeira,
aprendemos a amá-la, ela é sapeca e franca.

A família aumentou, triplicou a dose de carinho,
tivemos que construir mais um ninho,
ela nos conquistou devagarinho,
seu nome é Kira, um amorzinho.

Eu rezo a Deus todos os dias,
pela minha família e por elas,
não peço luxo, nem mordomias,
pela nossa união, acendo velas.

Bernardino Matos
Fortaleza - CE - 09/10/2005




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