Lentamente abri os olhos e voltei 
      ao meu mundo 
      Sai do nosso sonho 
      Me perdi de você 
      Me sinto fraca, sem rumo 
      Face triste de um fracasso rompido, perdido... 
      Quero retornar 
      Fechando os olhos busco você na escuridão 
      Na imensidão mergulho meus sentidos, 
      e me perco mais 
      Buscar você sem face, como fazer? 
      Eu posso, eu sou, eu quero 
      Sua voz ficou gravada em mim 
      Suas palavras não se perderam, 
      estão aqui... 
      Foi tudo o que me restou 
      Sonhei o princípio, tive o meio, 
      não quero o fim 
      Sonhamos juntos um sonho proibido 
      Nossas traições divididas, nossos desejos 
      vividos, sentidos... 
      E morrer agora? 
      Achas justo o sonho acabar? 
      Quero viver prá você em nossos sonhos 
      Morrendo lentamente em seus braços, 
      de paixão... 
      Me diga que ainda estará aqui comigo 
      Beija meus lábios 
      Me envolva suavemente 
      E então, por fim, 
      me desperte... 
      
       
      Regina 
      Bertoccelli 
      São Paulo - SP
       
      
       
      
      Não abra os olhos, Amor, continue 
      no nosso mundo. Reencontremos 
      o nosso sonho. Fracassos são perdas 
      circunstanciais da vida. São simples 
      dilemas que se apagam quando o 
      amor reacende... 
      
       
      
      Estarei na mesma escuridão que me 
      deixo ficar sempre que longe de você 
      estou. Minha face é a da tristeza. 
      Devolva, Amor, a minha voz que restou 
      com você, minhas palavras que fora de 
      você não existem... 
      
       
      
      Não falemos em traições, foram apenas 
      emoções buscadas nas ilusões do prazer. 
      Proibido, Amor, é apenas deixar de sonhar 
      comigo. O sonho não termina enquanto 
      nossas almas, na cumplicidade da noite, 
      se envolverem na sublimação do absoluto. 
      
       
      
      Abra o sorriso, devagar. Sinta o sopro da 
      vida que meus lábios, como brisa, sopram 
      com carinho nos seus. 
      
       
      
      Ninguém morre de paixão. O amor, Amor, 
      quando verdadeiro, não morre jamais. 
      Revive em cada olhar, em cada música, 
      em cada suspiro... 
      
       
      
      Durma, e na carícia dos meus braços 
      se envolva. O que você chama de morte, 
      será apenas a continuação dos nossos 
      mais belos sonhos... 
       
      Domingos Alicata 
      Rio de Janeiro - RJ - 
      14/11/2005 
		 
		
        
  
      
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