...Mesmo para 
		os descrentes 
		há a pergunta duvidosa: 
		e depois da morte? 
		Mesmo para os descrentes 
		há o instante de desespero: 
		que Deus me ajude... 
		Venha, Deus, venha... 
		Mesmo que eu não mereça, 
		venha... 
		Sou inquieta, ciumenta, 
		áspera, desesperançosa. 
		Embora amor dentro de mim 
		eu tenha... 
		Só que eu não sei usar amor: 
		às vezes parecem farpas. 
		Se tanto amor 
		dentro de mim recebi 
		e continuo inquieta e infeliz, 
		é porque preciso que Deus venha... 
		Venha, 
		antes que seja tarde demais... 
		 
		Soni@ Pallone
		
		 
       
      
      Quando o desespero 
		bate a nossa porta, 
		achamos que 
		nossas necessidades 
		são essenciais, 
		absolutamente justas. 
		Nos voltamos para o 
		Infinito, 
		para a Luz, 
		para Deus, 
		para qualquer que seja seu nome. 
		Pedimos atabalhoadamente, 
		sem nenhum pingo de fé, 
		querendo alcançar logo 
		a graça desejada. 
		Será que algum dia 
		nos lembraremos de agradecer? 
		Ou só quando as lágrimas arderem em nossos olhos 
		é que procuraremos a ajuda dos Céus? 
		D'us não nos abandona, 
		nunca! 
		Ele está presente em nossas vidas, 
		desde as coisas mais simples, 
		nos pequenos gestos 
		até os mínimos atos do nosso cotidiano... 
		É o bastante, 
		compreender isso e 
		saber olhar a nossa volta 
		com sentimento de ternura e amor no coração ... 
		para que possamos perceber 
		que Nossa Vida é uma Dádiva. 
		Um Belo Milagre de Amor! 
		
		 
      	
      
		Nídia Vargas Potsch 
      Rio de Janeiro - RJ - 07/10/2004 
      	
       
		
        
		 Fundo Musical: Mil Violinos 
	
      
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