Não há necessidade de sexo nem nexo. 
      Veste-se como quer sua imaginação 
      Inspira-se no desabrochar de uma flor 
      ou no temporal ameaçador 
      Vale-se de qualquer pretexto 
      para exteriorizar sentimentos... 
      A alma do poeta é imortal 
      seu físico, porém é mortal... 
      Ele também se alegra e chora! 
      coisa que ninguém ignora. 
      Sendo real em seus versos 
      ou estoriando seus reversos... 
      O poeta tem que escrever 
      é o alimento do seu viver. 
      Voe poeta! 
      Faça do vento seu caminho 
      Das nuvens o seu ninho 
      Seja borboleta, colibri! 
      Vá pousar na sua flor... 
      Seja luz do luar! 
      que languidamente 
      deita-se sobre o mar 
      Sinta no rendilhado das ondas 
      desfalecendo na areia 
      um momento supremo! 
      É o êxtase do amor e prazer...
		Nadir A. 
      D'Onofrio 
      
      Santos - SP – 08/07/2005 - 11:30 
      hs 
      
      
      https://www.nadirdonofrio.com 
		
       
      
       
      
      O poeta agradece a 
      inspiração, 
      que nasce em sua emoção, 
      vem do fundo da alma, 
      como algo que as dores acalma... 
      O poeta sai de seu penar, 
      quando começa a poetar... 
      Com a inspiração chegando, 
      vai se emocionando, 
      e num repente, está poetando, 
      e com sua inspiração se deslumbrando... 
      Será a inspiração uma graça divina? 
      Poetando, jamais estará perdido, 
      pois fala de um amor sentido, 
      ou de algo já vivido... 
      Por ele fala sua inspiração, 
      dá-se uma transformação 
      em seu interior... 
      Mesmo sofrendo, fala das delicias do amor... 
      Se estiver alguma dor sentindo, 
      poetará sorrindo, 
      pois quem fala é sua inspiração, 
      que por vezes é mesmo uma piração... 
      Assim é o poeta... 
		Marcial 
      Salaverry 
      Santos - SP 
      
       
      
        
		 
		
      Fundo Musical: Solitude 
		
 
  
      
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