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								QUERIA 
                          TE DIZER....... 
                            
                          Rio de Janeiro, 
                          24/05/1999 
							 
							Olá...... 
							 
							Te escrevo 
                          novamente. 
							Mas, talvez 
                          seja agora diferente, 
							sem a 
                          emoção consumida a ditar-me o coração. 
							Sigo a estrada da vida, sem 
                          querer mais acolhida 
							nos versos 
                          que  te fiz. 
							Não recordareu os meus sonhos, 
							nem felizes nem tristonhos, pois 
                          deles fui aprendiz. 
							Não terei 
                          mais ilusões, nem rirei das 
							brincadeiras trocando o 
                          diz-que-diz. 
							O 
                          silêncio é culpado por 
                          não estar 
							mais ao teu lado e assim também o 
                          passado 
							que  
                          um vento levou de mim. 
							Não importa, 
                          eu te entendo. 
							Dou-te toda 
                          liberdade, não falarei mais de saudade nem de nenhum sentimento que me 
                          possa atormentar. 
							Ah! Secarei 
                          também a fonte que matava minha sede, 
							pois destruíste a ponte que te 
                          ligava a mim... 
							Arrancarei todas as flores que 
                          murchaste em meu jardim... 
							Darei um nó na esperança, pois o 
                          tempo está 
                          correndo... 
							Varrere 
							i toda lembrança, pois nada 
                          quero me doendo... 
							Não vou 
                          querer nem saber o que se passa 
                          contigo! 
							Se me 
                          falares, te ouvirei... mas nada de mim 
                          direi! 
							Bem sei, não 
                          estou errada... 
							E seguirei minha jornada no 
                          caminho que escolhi. 
							Embora 
                          esteja tão perto, não me aproximarei 
							mais de 
                          ti. 
							Ao 
                          terminar, te digo apenas: 
							não terás 
                          mais nenhum dos meus 
poemas! 
							 
							
							Eliana Shir 
                          Ellinger 
							(do Livro "Pedaços de 
                          Mim) 
                          
							  
							
							
 
                          
							ADEUS ÀS ILUSÕES
  Por vezes é 
                          triste, quando um amor não mais existe, quando 
                          se dá um adeus às ilusões, separando 
                          corações, antes apaixonados, e que agora vivem 
                          separados... Por vezes é triste, quando um amor 
                          não mais existe... Pode ser contudo, que a vida 
                          volte com tudo, um novo amor mais vivo 
                          florescerá, um novo alguém encontrará... Por 
                          vezes é triste, quando um amor não mais 
                          existe... Mas não representa o fim do 
                          caminho, outro alguém virá para ter seu 
                          carinho... Nem sempre é o fim do mundo, quando 
                          termina um amor profundo... Por vezes é 
                          triste, quando um amor não mais existe... São 
                          apenas coisas da vida... Assim é que ela é 
                          vivida... Ora momentos de felicidade, ora 
                          momentos de saudade... Por vezes é 
                          triste, quando um amor não mais 
                          existe...
  Marcial 
                          Salaverry 05/10/2002 
							
							
									 
							
							
									  
									
									
									 
									
									
									Fundo Musical: Eu Nunca Mais Vou Lhe 
							Esquecer (Saxsofone) - B. Wilker  |