Bairro da Liberdade ou Babel?

Recebi em 23/05/2006

 

No coração de São Paulo, ruas enfeitadas, jardim japonês, com tí-picas lanternas, espetáculo à parte!

Um pedaço da terra do sol nascente, no planalto paulista, José de Anchieta hoje se orgulharia!

Rua Galvão Bueno, esquina com Estudantes, do pequeno restauran-te, observo o movimento, são milhares de pessoas, que passam com compras, eu! absorta, na mistura étnica.

Japoneses, chineses, coreanos, peruanos, argentinos, árabes, por-tugueses, franceses.

E, alguns alemães, vestindo alegremente a camisa canarinho!

Câmaras fotográficas espocando, pessoas gesticulando, outras, fa-lando sozinhas.

Senhores(as) japoneses que apesar da idade aparente, passam ele-gantemente vestidos.

Lojas lotadas!

Vendedoras afoitas vendem tudo!

Importados, nacionais, artesanato, quinquilharias, tem também pastel chinês, espetinho de camarão, sushi, yakissoba, missôshiro!

Pintores e suas obras, roupas exóticas, incensos, ervas medicinais, plantas ornamentais, souvenir, alimentos japoneses.

Até polvo vivo no balde!!!

Onde espera a vez, de virar sashimi, bem ao gosto do freguês!

O passado se faz presente, idos de 1908 com a chegada dos imi-grantes no navio Kasato Maru.

Imagino os sofrimentos impostos aos povos imigrantes, que como os japoneses, chegaram ao Brasil, trazendo na bagagem, esperança, coragem e determinação.

Merecem toda nossa gratidão, preito e respeito.

Nadir A. D'Onofrio
Santos - SP - 20/05/2006 23:50 hs.


 

 
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