Homofobia

Recebi em 22/07/2011


Obs. do Autor:

PS. Coloquei como fundo musical um dos cantores que mais admiro pelo seu potencial de voz. Ele encerra esta sua apresentação com um “amor” sustentado por dezesseis segundos, o que não é pra qualquer um (escu-tem até o final).

Parabéns Agnaldo Rayol, sou seu fã de carteirinha, desde priscas eras!

Sinceramente, não alcancei ainda qual a razão de tantas enquetes para saber se somos contra ou a favor da homofobia. Para onde me viro, esbarro nessa pergunta, muito em voga. Então, aí vai minha opinião a respeito:

Confesso que, décadas atrás, já fui mais entusiasta e a favor da homossexualidade, do que atualmente. Até aplaudia e incentivava esse tipo de preferência nos homens. Queria que 99% deles fossem veados, como eram outrora chamados (os cervídeos que me perdo-em), assim a concorrência ficaria bem reduzida e mais mulheres sobrariam para mim. Ficava decepcionado apenas com as lésbicas, pois a perda era em dobro, tanto quanto à ativa como à passiva; eram menos duas mulheres em eventual disponibilidade.

Por isso, acho que a homofobia, no que me concerne, é burra. Se alguém tem que protestar, que sejam as mulheres e não os heteros-sexuais. Deixem que os gays “cresçam e se multipliquem”, que façam suas passeatas coloridas e que continuem a usar do livre arbítrio a que têm direito. Temos ótimos cantores, atores, direto-res de novelas... todos merecedores de nossos aplausos e admira-ção pelo ótimo desempenho de suas artes e que têm suas prefe-rências sexuais anômalas.

Não sou contra a união matrimonial dos homossexuais MAS repudio o direito deles poderem adotar uma criança para criar e EDUCAR. Lembremo-nos de que essa criança irá crescer e, quando entender a realidade existente entre “seus pais”, evidentemente será um revoltado com a sociedade que permitiu tamanha aberração e, potencialmente, se tornará um marginal dependente de drogas, buscando uma fuga para sua vergonhosa e desditosa “origem”.

Ainda, defendendo a homossexualidade, abomino as manifestações amorosas em público, tais como beijos na boca, andar de mãos da-das e trejeitos afrescurados querendo assemelhar-se à mulher. Isso, os homos, jamais conseguirão alcançar, salvo os chamados travestis, artistas profissionais transformistas (assumidos, saídos do armário). Mantenham suas liberdades restritas a quatro paredes que tudo verão e nada opinarão. Poupem-nos, por favor!

Hoje, ainda sou a favor da homossexualidade dos homens, embora com meu interesse já um pouco arrefecido pelo passar dos anos vi-vidos por este longevo... Não obstante, continuo com o mesmo pensamento, em solidariedade aos jovens heteros que por aí estão ou que venham a chegar, todos de arma em riste, se é que me faço entender...

Parem de jogar pedras nessa rapaziada gay e atirem-lhes flores, aplaudam, pensem no lucro da valorização dos heteros no merca-do; a velha lei da oferta e da procura...

Heterossexuais, deixem de ser burros, repito!

Ary Franco
(O Poeta Descalço)




Fundo Musical: Boa noite, amor - Agnaldo Rayol
 

 
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