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| Ciranda: Dois Povos Uma Só Razão - Portugal! Brasil!
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Esta Ciranda Tem Como Tema PrincipalE Inspirador O Poema "Dois Povos Uma Só Razão"
 Do Poeta Jorge Humberto (Portugal)
 Portugal! Brasil! 

 
						Início em 28/05/2024 - 
						Encerrada em 13/07/2024Publicada em 15/07/2024
 Com 14 participações e todos com
					valiosas 
					colaborações,
 com 24 Textos.
 
 
| Portugal |  
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| Brasil |  
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Obs.: Os Textos
Estão Relacionadas Por Ordem De Recebimento 
 
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| Poeta Jorge Humberto Santa-Iria-da-Azóia - Portugal
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| No extenso 
oceano que nos separa
 de entre os continentes mais distantes
 existem dois países a quem repara
 de povos irmãos muito significantes.
 
 Portugueses e brasileiros, a cada um
 uma só e mesma linguagem:
 sabemo-la ambos de cor: haja algum
 que pra mim todos somos feitos à mesma imagem!
 
 Cousas doutros tempos do antigamente
 houvesse que d’entre dois um prestasse vassalagem…
 é fazer de nós parvos um e a mesma gente,
 que de há muito já nos fartamos dessa bobagem.
 
 De Portugal ao Brasil do Brasil a Portugal
 é com gosto que partilhamos costumes e monumentos.
 Dos antepassados o sobrenome no bornal
 parecenças e doutos documentos.
 
 E é entrar assim com o olhar cheio de esplendor
 que uns e outros se passeiam nas férias:
 ora subindo ao Cristo Rei ora o Cristo Redentor
 visitando. As pessoas essas são condignamente sérias.
 
 Não esqueço jamais o dia em que pra lá fui: (Brasil)…
 em busca de um amor que nasceu aqui: (Portugal)…
 e é tão certo isto como a palavra pai[xão] leva Til…
 no [ão] do coração, um amor quase surreal.
 
 Dessa entrega a dois nasceu um pródigo poema,
 intitulado: DOIS POVOS UMA SÓ RAZÃO:
 fazer que de entre eles um abraço seja um fonema
 um beijo suspenso por sobre o mar, uma canção.
 
 Findo este é com alegria que o lanço ao Universo,
 sem grandes delongas, mas demoradas simpatias.
 Porque só no nervo de cada verso
 versa a versejar a mais simples das poesias.
 
 
| Jorge Humberto Santa-Iria-da-Azóia - Portugal
 24/05/2024
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*Por decisão do autor, o texto está escritode 
acordo com a antiga ortografia.
 
 
  
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| Poetisa 
Véra Lúcia de Campos Maggioni Santa Rosa - RS - Brasil
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| Dois Povos Uma Só Razão (Brasil e Portugal) | 
 
| Em terras 
vastas onde o sol se assenta,
 Brasil e Portugal, laços entrelaçados,
 Histórias cruzam-se, de amor são traçados,
 Num vínculo eterno que a alma alimenta.
 
 Da lusitana essência, a pátria-mãe,
 Ao solo brasileiro, verde e florido,
 Canta-se em verso o elo compartilhado,
 Que em cada coração perpetuamente se afeiçoa.
 
 Do fado lusitano à bossa nova,
 Do Tejo ao Amazonas, a união se prova,
 Em cada verso, em cada tradição.
 
 Somos irmãos de língua, de destino,
 Dois povos, uma só razão: o amor divino,
 Que une Brasil e Portugal em comunhão.
 
 
| Véra Lúcia de Campos Maggioni (Vera&Poesia)
 Santa Rosa - RS - Brasil
 Em 28 de maio de 2024
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| Poeta 
João Azevedo Minho - Portugal
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| Amigos nasci 
no Minho
 No norte de Portugal
 Trata a todos com carinho
 E amor sem igual.
 
 A capital do Minho
 è a Bracara Augusta
 Onde se cultiva o linho
 Bom trabalho nada custa.
 
 Mas além no atlântico
 Há um país de amores mil
 Que belo povo aquântico
 Que povo e lindo perfil.
 
 Vieram-lhe a chamar
 As terras de vera cruz
 Mas depois de o aclamar
 Passou a ser santa cruz.
 
 Eu nasci em Vila Verde
 Terras do coração do Minho
 E podes matar a sede
 Falando ás fontes com carinho.
 
 Sou do Minho com carinho
 De beleza natural
 Quem não conhecer o Minho
 Não conhece Portugal.
 
 O nosso Descobridor
 Assim ganhou grande fama
 E com todo o clamor
 Aclamou-se Vasco da Gama.
 
 Assim em mil e quinhentos
 Comandou as suas naus
 Passando grandes tormentos
 Venceu todos os que eram maus.
 
 Dizem os historiadores
 Que desembarcou na Baía
 Terra de muitos amores
 E de muita alegria.
 
 Hoje uma grande nação
 É a terra brasileira
 É povo de coração
 E uma nação obreira.
 
 P'ra manter essa nação
 Tão linda e colorida
 Muito sangrou o coração
 Da nossa pátria querida
 
 Assim nós damos as mãos
 Com amor e com verdade
 Nós somos povos irmãos
 No caminho da verdade.
 
 
| João Azevedo Minho - Portugal
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| Poetisa 
Rose Arouck Brasil
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| Brasil e Portugal unidos pela História,
 um amor que brilha em seu potencial.
 Ambas as Pátrias cobertas de Glória
 Com a grande influência do poder Real.
 
 Herdámos esse falar belo e altaneiro
 que se espalhou em outras plagas benditas.
 exortamo a nosso idioma expressado plo mundo inteiro
 O Português, língua mãe, rica em conquistas.
 
 Ela é falada em Angola, Moçambique e Guiné Bissau
 onde o nosso idioma em esplendor se espalha...
 Nesse afã alcança territórios da gesta oriental;
 
 Ilha das Flores, na Indonésia, recanto magistral.
 Pontuamos em Macau, Damão, Diu, Goa, Malaca...
 unidos pela mesma língua, cada um com sua forma original.
 
 
| Rose Arouck Brasil - 08/06/2024
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| Poetisa 
Marilza Pereira Calsavara (MDLUZ)
 Brasil
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| Dois Povos - Portugal & Brasil | 
 
| Todos os meus antepassados,
 
 De bisavós para os anteriores a eles,
 
 São de PORTUGAL, pelo lado paterno,
 
 E também pelo lado materno,
 
 Repousam em solo português!
 
 Meus avós vieram para o BRASIL,
 
 E até hoje eu me questiono: por quê?
 
 Todos os filhos são brasileiros,
 
 Os netos todos são brasileiros,
 
 De todos eles somente eu fui até PORTUGAL,
 
 Apesar de ser patriota de mente e coração,
 
 Eu desejava imensamente pisar em solo português!
 
 BRASIL se Deus decidiu,
 
 Que esse seria o meu berço,
 
 Eu o amo e não o deixo,
 
 Porque é isso que eu mereço,
 
 Ser brasileira de mente e coração!
 
 
| Marilza Pereira Calsavara (MDLUZ)
 Brasil -
08/06/2024
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| Dueto Carnaval do Brasil e Portugal Poeta José Ernesto Ferraresso - 
Brasil e
 Poeta Artur Soares - Portugal
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| Dueto Carnaval do Brasil e Portugal José Ernesto Ferraresso - Brasil
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| *** Chega a hora da festa p’ra sambar,
 
 Com amigos, desconhecidos, de rosto descoberto.
 
 Outros, escondidos e mascarados, com dúvidas por certo.
 
 Que há de verdadeiro, nos rostos mascarados?
 
 
 *** Que mistérios, soluções, que certezas atrás da máscara?
 
 Só quem usa máscaras terá respostas
 
 Acorrentadas ao samba, ao ruído, agitando-se.
 
 Escondem-se na máscara, sigilam a verdade,
 
 Disfarçam os seus gritos, de sonhos aflitos.
 
 
 *** Perguntas sem resposta permanecem.
 
 A máscara não tem sons e as respostas desaparecem.
 
 Espera-se alguém que viva o samba e o dia seguinte.
 
 A realidade impõe-se e, a máscara cairá, pela força do amanhã.
 
 
 *** O tempo da folia, do samba, é fim do cansaço disparatado.
 
 O ignoto continuará na alma do mascarado.
 
 A folia sempre começará e todo o mundo terá sempre carnaval,
 
 Porque folia, samba e máscara, sendo bom, nunca será mal.
 
 
| José Ernesto Ferraresso Brasil
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| Dueto Carnaval do Brasil e Portugal Artur Soares - Braga - Portugal
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| *** Todo o homem defende sair-se da 
rotina. Há necessidade de variar,
 
 De modificar hábitos, de mudar o visual para agradar,
 
 Seja por uns minutos, dias ou épocas.
 
 São tempos de carnaval, de sair da monotonia, de vida popular.
 
 
 *** Os foliões usam máscaras para diversão: saltar e improvisar.
 
 Com pouca roupa na folia, mas máscaras aos milhares,
 
 Para que o povo exercite os sempre atentos olhares,
 
 Porque os corpos vibram, entorpecem e provocam imaginar.
 
 
 *** Mas porque não tapar a cara assiduamente, com máscara…
 
 Para comodidade, descontrair, melhor agir e bem reflectir?
 
 A máscara, no rosto frequentemente, vantagens oferece no porvir.
 
 Desconheciam-se os homens com cara de doentes, de bardinos,
 
 De loucos, de bestas, rapaces, madraços e assassinos.
 
 
 *** Carnaval, onde todo o corpo se esconde e muito pouco se agasalha.
 
 A máscara permanente, no rosto, escondia vidas a simular,
 
 A visita de um amigo no hospital, na prisão, na saudação, no funeral.
 
 Existiu o Profeta Velado do Khorasan, o Máscara de Ferro.
 
 Vivam as máscaras, a folia e o carnaval, se não terminar mal.
 
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| Poeta 
António José Barradas Barroso (Tiago)
 Portugal
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| No dia em que Neptuno, deus dos mares
 
 soltou dos seus altares
 
 as águas com procelas,
 
 um povo aventureiro, cheio de coragem
 
 encetou uma viagem
 
 com naus e caravelas.
 
 
 Comandados por Pedro Álvares Cabral,
 
 chegaram ao final
 
 em vinte e dois de Abril
 
 e, assim, se completou essa missão,
 
 acharam povo irmão,
 
 chegaram ao Brasil.
 
 
 Deram os marinheiros, vivas de espanto
 
 por ver num tal encanto,
 
 uma areia tão dourada
 
 cercada dum verde bem luxuriante,
 
 com o povo confiante
 
 na gente ora chegada.
 
 
 E o tempo que passou, trouxe de vez,
 
 nova língua o português
 
 com frases bem repletas
 
 de ironias, subterfúgios e de humores
 
 nas bocas de doutores,
 
 em versos de poetas.
 
 
 Saber-se, hoje, que Brasil e Portugal
 
 seguem rumo tão igual,
 
 seguro e bem profundo
 
 é somente esse tão grande prazer
 
 de se poder dizer
 
 que são raros neste mundo.
 
 António Barroso (Tiago)
 
 
| António José Barradas Barroso (Tiago)
 Portugal
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| Poetisa 
Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina - Brasil
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| E com muito afeto que me inspiro nos dois 
países...
 irmanados, (Portugal E Brasil) através da NET!
 Sinto mais perto os laços de amizade,
 onde é possível manter união na troca de Poemas
 e vislumbrar um mundo melhor!...
 Valores que permanecem!
 Obrigada pelo incentivo,
 Abraços, Cema.
 
 Brasil Portugal
 
 
 O melhor acontece,
 Quando a alma vislumbra
 Numa trajetória poética
 Momentos de sonhos e realidades...
 Entre seres distantes
 Não há superior e inferior
 A poesia flui do coração
 E nos faz entender
 A grandeza de instantes
 Em que o sonho é bom
 Criando sentimentos
 Impregnados de inspiração!
 Somos de verdade unidos
 A perpetuar passado e presente,
 Portugal e Brasil juntos
 Numa nova descoberta...
 "Valores poéticos nas asas da NET"
 Revendo o passado vivendo o presente
 E buscando o futuro
 
 
| Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina -
Brasil
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| Poetisa 
Rita Rocha Santo Antônio de Pádua - RJ - Brasil
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| Lá do Tejo, Cabral partiu,
 À Índia era o caminho
 De Portugal quando saiu,
 Visava-se outro ninho.
 Nesse trajeto persistiu;
 À esquadra devagarinho
 Em mil e quinhentos, abril,
 Atracou aqui no Brasil!
 
 E aqui quando chegou,
 O que foi que se viu,
 Uma baia encantada
 E pessoas estranhas,
 visto estarem peladas,
 Normal sem artimanhas,
 Permaneciam caladas
 Não se dando à façanhas!
 
 Nossa História se avizinha
 Com chegada de Cabral;
 Pela Carta que Caminha
 Mandou ao rei de Portugal,
 Nessas terras uma linha
 Tordesilhas sem igual,
 Demarcava a “tirinha”
 Entre Espanha e Portugal.
 
 Muita coisa aconteceu,
 Umas boas, outras não,
 Retratar nem mereceu;
 Se todos somos irmãos;
 Língua Portuguesa venceu
 Pra nosso bem e união,
 Ela nunca emudeceu
 Ao cantar seu galardão!
 
 Português da terra amada,
 Cantada em prosa e verso,
 Por todos admirada
 Em quase todo universo;
 Podendo ser explicada,
 Teria no Latim um berço,
 Pois é sempre tão amada
 No espírito alicerço!
 
 Assim nos damos às mãos,
 Somos um marco legal,
 Quase a mesma nação,
 Num mundo tão desigual;
 Comungar com um irmão
 Em nossa terra natal!
 Tenho ou não, mesmo razão,
 De entoar um madrigal?!
 
 Monte Alegre, 15/06/2024
 
 
| Rita Rocha Santo Antônio de Pádua - RJ - Brasil
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| Poetisa 
Rita Rocha Santo Antônio de Pádua - RJ - Brasil
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| Quando penso em Portugal
 é com saudosa memória.
 Portugal berço sagrado
 é também a minha história.
 
 Com saudade acompanhada
 aportaram-se na Terra Santa
 e lá no Porto ficaram
 laços de sangue, sem manta.
 
 Porto... Eu e Portugal
 somos parte de várias vidas
 de amores, e de sonhos
 e de tristes despedidas.
 
 Publicado no meu livro
 Palavras Vivas
 
 
| Rita Rocha Santo Antônio de Pádua - RJ - Brasil
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| Poeta 
João Azevedo Minho - Portugal
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| Portugal E Brasil Dois Países Irmãos | 
 
| Vivo num país tão belo
 Como ele não há igual
 A todos dá gosto velo
 Suas flores são o selo
 Deste lindo Portugal.
 
 A nossa nossa língua querida
 Português ou Brasileiro
 Gente nobre e altiva
 Colhe o linho na ermida
 Naquele lindo canteiro.
 
 Andando de braço dado
 Por isso damos as mãos
 Aqui ou em qualquer lado
 Todos gostam de um bom fado
 Pois somos povos irmãos.
 
 Sou de Bracara Augusta
 Da capital do Minho
 Aqui ninguém se assusta
 Todos sabem nada custa
 Estar neste lindo cantinho.
 
 Se eu cantasse Portugal
 Em todos os monumentos
 Ninguém me leve mal
 Não há monumento igual
 Como o dos descobrimentos
 
 Linda terra Brasileira
 És e serás sempre nobre
 Serás sempre pioneira
 Entre todas a primeira
 Sabes dar amor que sobre.
 
 Após os descobrimentos
 Nossa amizade não para
 E em todos os Momentos
 Nossos nobres sentimentos
 Nada nem ninguém nos pune
 É mais forte o que nos une
 Que aquilo que nos separa
 
 
| João Azevedo Minho - Portugal
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| Poeta 
Jorge Linhaça Arandú - SP - Brasil
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| Sangue 
Lusitano (Rondó português) | 
 
| Meu coração é a nau,
 a singrar mares bravios...
 Na boca o gosto do sal
 do batismo dos gentios.
 Nas praias deste Brasil
 de Cidreira até Natal
 meu peito sempre sentiu
 saudades de Portugal.
 
 Grita, ó sangue lusitano!
 Corre insano pelas veias.
 Das areias, ao mar plano,
 tanto amo a maré cheia.
 
 Sigo nas ondas do tempo,
 retorno à Lisboa amada,
 d'onde co'a força dos ventos
 partiu pra cá a armada.
 E ao longo da jornada,
 venho à bordo, ao relento,
 singrando águas passadas
 co'a força do pensamento
 
 Grita, ó sangue lusitano!
 Corre insano pelas veias.
 Das areias, ao mar plano,
 tanto amo a maré cheia.
 
 Encontro lá o Caminha,
 troco ideias com Cabral,
 Me contam coisas das índias,
 de Goa e Guiné Bissau.
 Na viagem imortal,
 as naus seguem suas trilhas;
 na calmaria ou temporal
 segue a valente marinha.
 
 Grita, ó sangue lusitano!
 Corre insano pelas veias.
 Das areias, ao mar plano,
 tanto amo a maré cheia.
 
 Quando vimos dar à costa,
 alguém grita, "Terra à vista!"
 s'é a Índia pouco importa,
 importa mais, a conquista.
 Quando o belo se avista,
 e a sorte bate à porta,
 reza-se logo uma missa
 que nossas almas conforta.
 
 Grita, ó sangue lusitano!
 Corre insano pelas veias.
 Das areias, ao mar plano
 tanto amo a maré cheia.
 
 
| Jorge Linhaça Arandú - SP - Brasil
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| Poeta 
António José Barradas Barroso (Tiago)
 Portugal
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| Amo um país à beira mar plantado,
 Quero à bandeira tremulando ao vento,
 E sinto, no peito, um calor sagrado,
 Olhando o sol no azul do firmamento.
 
 Quero ao seu verde campo iluminado,
 Nos dourados trigais, meu pensamento
 Vagueia feliz, sereno e repousado,
 Como num mundo onde parasse o tempo.
 
 E em cada papoila eu vejo, de novo,
 O sangue são, vermelho, do seu povo,
 Bater num coração que é ancestral.
 
 Oh! País que nos tens a todos nós.
 Oh! Pátria de meus pais e meus avós,
 Teu nome faz a história: - Portugal!
 
 António Barroso (Tiago)
 
 
| António José Barradas Barroso (Tiago)
 Portugal
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| Poeta 
António José Barradas Barroso (Tiago)
 Portugal
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| Com uma força de alma e com coragem,
 Partiram pra bem longe, as caravelas
 Desfraldando nos mastros, suas velas,
 Mar adentro, encetaram a viagem.
 
 Novo mundo encontraram qual miragem,
 Ao verem terra tão linda e tão bela,
 Brasil, pra retratar em longa tela,
 Nos traços dum pintor com sua imagem.
 
 Com outra gente, então, criaram laços
 E foram tantos, tantos, os abraços
 Trocados com prazer, com emoção
 
 Por verem uma amizade sem igual,
 O Brasil abraçado a Portugal
 Cada um chamando ao outro, o seu irmão
 
 António Barroso (Tiago)
 
 
| António José Barradas Barroso (Tiago)
 Portugal
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| Poetisa 
Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina - Brasil
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| Gosto muito relembrar momentos da minha infância. Recordar 
é sempre melancó-lico, e muito me enternece! Quando fico triste com alguns 
motivos de difícil so-lução, tenho vontade de voltar no tempo do "faz de conta," 
me aquieto e fico sonhando acordada... Viajo mentalmente pelo mundo dos que amo, 
revejo lindos momentos e reencontro valores: Penso nos tempos de infância, 
quando na escola, aprendi como foi o descobrimento do Brasil... fiquei encantada 
com tamanha aven-tura de CABRAL!
 
 Uma época incrível em que aventureiros lançavam Caravelas no oceano e iam em 
busca de um Novo Mundo! Era dantesco imaginar a coragem dos Navegadores, num 
tempo tão remoto!
 
 Percebo que, juntos, formavam um time de aventureiros, em busca de uma nova 
vida!
 
 Corajosos de verdade, que hoje preenchem o nosso viver, pois os lemos e 
estuda-mos as aventuras gigantes e as imperdíveis aventuras... como uma herança!
 
 Uma literatura cheia de vida, presença e bravura! Numa trajetória descrita pela 
criatividade e inspiração única, de cada um, para todos: A História de meu País 
me encanta!!!
 
 E tudo vem do passado: é um presente de sonhos e vidas que buscaram novos 
mo-mentos!
 
 Bons e heroicos navegadores e escritores e poetas, da época e de agora;...
 
 Realistas e sonhadores em busca de outro mundo! Até poetas, escritores se 
dedi-caram a relatar esse grande feito! Sonhadores entusiasmados pela inspiração 
que os fascinava na incrível aventura das grandes descobertas mundo afora...
 
 Estamparam temas, estórias e poemas na ponta da "pena" chegando direto ao 
co-ração de quem lia... num interagir sem fronteiras!
 
 Para mim, a História do Brasil é gratificante, linda e me cativa!
 
 Sempre que leio, traz mais valores na área do meu mundo.
 
 Uma diversidade de temas, textos e poemas sobre meu BRASIL!
 
 Essa, nossa alegria faz parte da interação, e nos incentiva a criar!
 
 Sempre mais atualizando, nos faz crescer, incentivando poetas e escritores...
 
 Como exemplo: pensar que meu tema estaria esquecido... triste, parado e mudo...
 
 Mas nesse mundo virtual, está nos trilhos da poesia em movimento... e em algum 
lugar, alguém porém, encontra o chamado desses momentos virtuais reais, que 
fi-cam na memória e na história e saudade de um tempo que não é mais... porém 
perpetuado pelas gerações e virtualmente aqui!
 
 Momentos que se repetem nas horas magníficas, de inspiração e melancolia, de 
to-dos os que amam criar textos, poemas e que amam a literatura!
 
 A Melancolia também acontece nessa hora bonita, que registra nossos sonhos e 
afe-tos!
 
 Aos que se interessam pelo sucesso dessa interação especial, saudosista, linda e 
poética... meu muito obrigada!
 
 Cema Raizer
 
| Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina -
Brasil
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| Poeta 
Hélio Militão Guaxupé - MG - Brasil
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| Pátrias Irmãs: Brasil-Portugal | 
 
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Se desejar ouvir o 
Fundo Musical após a Leitura da Poesia,no final tem um Link para Abrir a Música que é Cantada.
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 PÁTRIAS IRMÃS: 
		BRASIL-PORTUGAL
 Hélio Militão
 
 Longe dos olhos, perto do 
		coração,
 Mas, perto do coração; Portugal/Brasil.
 Pátrias irmãs unidas pelos elos da poderosa corrente
 Produzida pela fraternidade e sincera união!
 Longe dos olhos, mas, perto do coração…
 
 
 PORTUGAL-BRASIL,
 O famoso navegador “CABRAL”
 Singrou mares imensos e conseguiu
 Descobrir nossa terra fértil e tropical nação,
 Onde se plantando tudo – dá…
 Onde canta o saltitante e alegre o Sabiá!!!
 Entre Brasil e Portugal criou-se um forte laço social
 
 Ligando, unindo brasileiros e portugueses…
 mas Quando a saudade aperta,
 A vontade de rever/desperta!
 Brasil e Portugal, compõe com certeza um
 Capítulo especial, de rara beleza
 
 Dentro dos escritos guardados nos arquivos
 Memoráveis da história Universal.
 Estando eu aqui saudoso a rimar…
 Te digo meu irmão, de além-mar.
 
 Quando a Saudade aperta,
 A vontade de rever/desperta
 Parece meu irmão, que Deus
 E nisso tenho certeza e convicção,
 Que “Ele” criou os poetas e poetisas
 Em momento de sublime e celestial inspiração!!!
 
 
   
    
 
  
  
 Uma poesia saudosa
 onde o Poeta pontua
 um amor incondicional
 pela amada pátria portuguesa.
 A união de dois povos que vem
 ao longo dos séculos mantendo
 um vínculo quase sagrado.
 Somos todos irmãos!
 
 
    
 
  
 
      Hélio 
      MilitãoNasceu em Guaxupé - MG em
 14 de outubro de 1938.
 Começou na poesia entre 16 e 18
 anos, com temas românticos
 direcionados a sua musa, que
 viria a tornar-se sua esposa.
 Membro do Movimento Poético em
 São Paulo. Tem participação em
 inúmeras Coletâneas Poéticas.
 Participante do Varal de Poesias do
 Bosque da Leitura do Parque do
 Piqueri (Tatuapé) São Paulo – SP,
 Café com Poesia, da Casa do Poeta
 e Associação Português de Poetas.
 Foi radialista da extinta Rádio Clube
 de Santo André nos anos 80.
 
		................................................ Autor: Hélio Militão
 Formatação: by Rose.@
 Imagem: Internet
 Musica: Fado brasileiro - Chico Buarque e Carlos do Carmo
 |  
| Hélio Militão Guaxupé - MG - Brasil
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| Poeta 
Alfredo dos Santos Mendes Lagos - Portugal
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| Portugal, e a sua marinhagem,
 Foram heróis do mar, de todo o mundo!
 Eles tinham pelo mar amor profundo!
 Marinheiros de indómita coragem!
 
 Dominavam o mar, sua voragem.
 Quando ele se tornava furibundo.
 E os tornava num mero vagabundo,
 Querendo terminar essa viagem.
 
 Pedro Álvares Cabral continuou.
 E nesse imenso mar ele encontrou,
 Uma terra, há qual deu as suas mãos!
 
 Foi assim que o Brasil foi encontrado!
 E muito embora hoje separados…
 Que continuem sendo: DOIS IRMÃOS!
 
 
| Alfredo dos Santos Mendes Lagos - Portugal
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| Poetisa 
Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina - Brasil
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| Percorrendo caminhos difíceis
 Buscando descobrir
 "Novos mundos..."
 Atravessaram oceanos bravios
 E densas florestas...
 Depararam com nativos indígenas,
 Mas seguiram confiantes!
 Construíram Vilas,
 Buscando viver melhor...
 Lutando contra adversidades,
 Conquistando os nativos
 Sofrendo os dissabores da aventura...
 Deixando lições, erros e acertos
 
 Na busca de um sonho bom!
 Escreveram a História...
 Num tempo difícil de sim ou não!
 Onde viver era tudo ou nada!
 Dois povos e uma Nação
 Ainda são irmãos !!!
 
 
 Cema Raizer
 
 
| Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina -
Brasil
 | 
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| Poetisa 
Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina - Brasil
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| Portugal e Brasil
 Ligados nas grandes aventuras
 E novas descobertas
 Partiram rumo ao futuro
 Atravessaram o Oceano Atlântico
 Enfrentando grandes distâncias
 Numa viajem corajosa,
 Chegaram ao que parecia impossível!
 Adentraram na imensa mata atlântica:
 Um mundo desconhecido
 Habitado por indígenas!
 Ali construíram vilas
 Buscando uma vida melhor!
 Catequizando os índios
 Enfrentando saudades da Terra Mãe
 Conquistaram a confiança dos Indígenas
 E se adaptaram ao novo Novo Mundo
 Com cuidado e sabedoria...
 Sofreram doenças, dissabores e saudades... De Portugal!
 Na busca dessa feliz descoberta!
 Para eles, a nossa homenagem!
 
 
 Cema Raizer
 
 
| Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina -
Brasil
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| Poetisa 
Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina - Brasil
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| Enfrentaram muitos desafios
 No oceano e nas densas florestas...
 Sofreram e venceram,
 Criando um novo país
 Que chamaram de Brasil
 Em homenagem
 À madeira cor de Brasa...
 Superaram grandes desafios
 Num tempo de sim ou não
 Cometeram erros e acertos
 Onde viver era tudo ou nada
 Muitos momentos de dúvida solidão
 Ser ou não ser?
 Distantes de Portugal
 Dois Povos e Uma Nação!
 
 
 Cema Raizer
 
 
| Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina -
Brasil
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| Poeta 
António José Barradas Barroso (Tiago)
 Portugal
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| Pra ver outra terra, sem igual,
 numa corrida febril
 saí de forma frontal
 do meu lindo Portugal,
 para chegar ao Brasil.
 
 Aqui, ante a maravilha
 das gentes com as mãos dadas,
 sigo uma rota, uma trilha,
 e todo o peito se humilha
 perante um conto de fadas.
 
 A língua que lá se usava
 uma, e outra, e tanta vez,
 que, na escola, se estudava
 e toda a gente falava,
 era só o português.
 
 Pouco eu andei na floresta
 nessa Amazónia e, assim,
 vi que o muito que inda resta
 já a ganância se apresta
 pra a fazer chegar ao fim.
 
 Finalmente, regressei
 a Lisboa, à capital
 desse país que eu deixei,
 feliz, que agora voltei
 ao meu lindo Portugal.
 
 Português e brasileiro
 com laços duma união,
 são flor do mesmo canteiro
 que, em momento derradeiro,
 se abraça como um irmão.
 
 António Barroso (Tiago)
 
 
| António José Barradas Barroso (Tiago)
 Portugal
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| Poeta 
Jorge Ferreira Braga - Portugal
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| De mãos mui bem dadas,
 Unidas pelo mesmo mar.
 Sobre linhas bordadas,
 De ondas bem salgadas.
 Algo mais que acreditar.
 
 Uma voz do outro lado!
 De amarelo e azul mundo.
 É um eco conquistado,
 Sentido e bem criado.
 Pelo Atlântico profundo.
 
 Oh mar de ti sonhado!
 Quanto de ti ó mar,
 Foi sentido ou fadado?
 Quanto por ti é recordado?
 Esse irmão de braço de mar.
 
 Jorge Ferreira
 (Ferreirinha)
 
 
| Jorge Ferreira (Ferreinha)
 Braga - Portugal
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| Poetisa 
Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina - Brasil
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| Pelo momento de inspiração, marcando amor,
 Pela poesia "os três se uniram
 Para enaltecer o amor, envolvendo,
 Poetas numa "CIRANDA" maiúscula,
 Onde é possível sentir emoção, verso a verso,
 De tantos Poetas, que participaram
 Nessa ideia brilhante
 grupos de poetas unidos,
 Enaltecendo PORTUGAL E BRASIL,
 Com amor irmanado num sentimento histórico,
 Trazendo à tona vidas
 E a história saudosista de dois PAÍSES,
 Acabamos nos unindo mais!
 Nessa trajetória poética parabenizo
 Os que criaram e incentivaram
 A gigante inspiração que nos permitiu
 Unir e amar muito mais:
 OS DOIS POVOS E AS DUAS DUAS NAÇÕES:
 País pai Portugal
 País filho Brasil
 
 
 Cema Raizer
 
 
| Iracema Raizer Flamoncini Santa Catarina -
Brasil
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