Dengo...


Quero um alento
absurdamente novo.
que me dê colo aconchegante
e muita atenção.
Seja estimulante, saiba acarinhar,
atinja o coração.
Preciso de um "denguinho"
de puro e suave carinho
que me leve em torvelinho
a sair deste velho caminho.
Perpasse o vento frio
que acolhe
a febre melancólica
que abrasa meu peito.
Me aninhe em seu regaço,
com um forte abraço
pra me reanimar ...
Desejo me livrar deste escaninho
onde estou a me ocultar.
Tenho que ir à luta, voltar a jogar
e a vida enfrentar ... se a dois, melhor será ...

Teria você um dengo igual pra me dar ...?

Nídia Vargas Potsch
@Mensageir@
Rio de Janeiro - RJ - 14/10/2006



 

 
Anterior Próxima Poetas Menu Principal