Ela canta como a brisa fresca
olhando o céu estrelado
com seu violão plangente dedilhado
soltando toda emoção na voz
escondida em seu coração ...
Fala de dias passados
de carinhos e afagos
enquanto pisa a areia molhada
deste mar deserto e sem fim.
Cata conchinhas vez por outra
Respira o ar da noite solitária;
e, vagueia ... sentindo-se enredada em tua teia ...
É a saudade que bate forte,
não a deixa dormir em paz
e a ansiedade que entristece
seu semblante sempre risonho.
O vento sopra cada vez mais frio ...
Sinal dos tempos ... vem tempestade ...
Caem os primeiros pingos.
A menina desperta do seu sonho
e a canção soletrada fica somente em sua memória,
remoendo o passado que desejava voltasse ...
Dos lindos dias que passou com seu Poeta.
Dias de amar ... só amar ... dias de sonhar ... e ser feliz!!!

Nídia Vargas Potsch
@Mensageir@
Rio de Janeiro - RJ - 14/12/2002



Fundo Musical: A voz do violão