Pescando coisas boas pra você


Li uma história de um homem que morava próximo à um ribeirão, e um dia, sentindo vontade de pescar, apanhou sua vara de pesca, um banquinho de madeira e um balde velho, e saiu cantarolando até esse ribeirão.

Sua sobrinha pequena resolveu segui-lo.

E lá foram os dois para a pescaria que prometia!

O homem escolheu um canto sossegado à beira do ribeirão e armou o seu banquinho.

Em seguida, fez uma manobra com a vara, atirando ao longe a linha de pesca, que não fez barulho algum ao traspassar as águas.

Depois  se sentou no banquinho sem fazer movimentos bruscos, fi-xou os olhos no local onde a linha da vara de pesca repousara e não se mexeu mais.

A sobrinha estava atordoada.

Esperou alguns minutos, e como não viu nada acontecer, arriscou e falou:

- Tio! Como o senhor espera pegar peixe se o senhor não colocou anzol na linha?

O homem imediatamente se virou, olhou para ela com cara de es-panto e respondeu:

- Ora! Imagina se eu ia machucar os bichinhos!

Eu não sei se isso aconteceu de verdade.

O que sei é que peixe algum morderia a linha voluntariamente, ou se ofereceria para o almoço da família.

É preciso pôr o anzol e a isca para atraí-lo.

Na nossa vida é assim também.

Precisamos nos munir do necessário e fazer a nossa parte para con-quistarmos uma meta ou realizarmos um sonho.

Eles não se tornam reais sozinhos!

Um emprego melhor não bate na porta de quem não está qualifica-do para aquela posição.

A saúde física e da alma não pode envolver os que por dureza de coração não buscam entender e tratar daquilo que sofrem.

Quem não vai ao encontro da oportunidade acaba se perdendo dela no virar da esquina da vida.

Temos que fazer acontecer!

Lutar, ir em busca, persistir!

Temos que usar o nosso potencial!

Estudar, crescer, nos descobrir!

Como a vida fica boa quando fazemos isso!

Como a vida ganha sentido
e ganha cor quando nos tratamos com consideração e amor!


Deixemos de lado os métodos tolos que não resultam em nada.

Façamos da forma que funciona: atracando um anzol com isca na ponta da linha.

E lancemos ao longe, no horizonte da vontade e do propósito de Deus, onde só os olhos do Senhor podem alcançar.

Com paciência e persistência, puxaremos de volta todas as bênçãos que estão separadas para nós, apenas aguardando que despertemos e façamos a nossa parte para obtê-las.

Jacqueline Collodo Gomes


 

 
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