Quando ouvimos Deus dizer que está nos dando vitória, a
sensação é
quase inexplicável!
Sentimo-nos aliviados, amados, olhados por Ele!
Dentro de nós é como se
estivéssemos saltando de alegria, e paran-do alguns minutos para chorar,
pensando: “Finalmente! Ai, Deus, que bom!”;
repetindo isso num misto de estarmos acreditando, e de ao mesmo tempo
sentirmos aquela sensação curiosa de a “ficha ainda
não ter caído direito”: “É verdade? É sério?
Mesmo? Aca-bou?”.
Ah, é bom demais!
Aí os dias começam a passar, e a gente naquela expectativa,
na-quela
alegria, cantando e rindo o tempo todo!
Aí os dias continuam passando...
A empolgação vai
diminuindo.
Mas
ainda há a certeza.
Vencemos!
Oh, Glória a Deus!
A
vitória é nossa!
Deus já
nos deu a vitória!
E de repente os dias completam semanas, e vemos tudo igual dian-te de
nós.
Estarrecidos, ficamos pensando: “Ué! Mas Deus me deu a vitória!
Então,
cadê ela?”
Acho que
foi assim que o povo de Israel se sentiu diante do Mar Vermelho.
Deus havia dito que os libertaria da escravidão do Egito, e
de fato fez
com que Faraó os mandasse embora de lá.
Mas agora o exército Egípcio
estava quase os alcançando, e eles de frente para o mar, não tinham para onde
correr. (Êxodo 14.10).
As pessoas se desesperaram.
– Moisés, pra que nos tiraste do Egito?
Pra
morrermos aqui, agora? – indagaram ao profeta. (Êxodo
14.11).
Parecia que nada ia acontecer, mas o que havia de maior, de mais estrondoso, aconteceu diante dos olhos deles.
O mar se dividiu ao
meio, como
se Deus estivesse estendendo um tapete celestial no meio das águas, que imediatamente mostraram reconhecimento à majestade do Criador e recuaram,
para que o povo pudesse passar em terra seca e chegar ao outro lado com se-gurança. (Êxodo 14.21-22).
Era Deus levando o seu povo em direção ao que era deles, a terra que
lhes havia prometido.
A
Bíblia diz que à frente e atrás do povo de Israel iam colunas de nuvem e fogo, acompanhando-os.
Deus os estava
conduzindo como que pela
mão, a todos eles, tanto quem estava na frente, como as
famílias das últimas
fileiras, do princípio ao fim. (Êxodo 14.19-20).
No começo eles não conseguiram entender.
Sentiram-se vivendo aquela aflição de outrora, só que com o risco de serem mortos.
Mas agora, já do
outro lado, cantavam em gratidão a Deus por não tê-los conduzido à liberdade
de qualquer forma. (Êxodo 15.01).
Às vezes o final da batalha pode parecer mais doloroso ou dificul-toso
do que foi a luta, e nos sentimos assim pelo anseio de
alcan-çar as promessas
de Deus, que foram nossa esperança durante todo aquele período tão difícil.
Podemos até ser levados a pensar, por nossa ansiedade,que nada es-tá
acontecendo; mas na verdade, há muito Deus já pegou nossas mãos,
e está a
nos encaminhar em direção ao que é nosso!
Desde que Ele disse ter nos dado a
vitória!
Nós estamos indo para lá!
Para o que é nosso, só nosso, definitivo,
preparado para nós!
Especialmente para nós!
Não estamos parados no caminho!
Estamos indo para lá!
Mesmo que a estrada pareça escura, mesmo que não
consigamos en-xergar direito, Deus está nos levando para o que é nosso!
Ele está bem à nossa frente, tirando os tropeços, os embaraços, es-tá
afastando os galhos que querem nos açoitar, segurando em nos-sas
mãos, guiando-nos, dirigindo-nos!
Para os Seus, Deus só tem o melhor, o duradouro.
Deus não brinca com
os Seus.
Ele faz tudo certo!
Quando Deus diz ter nos dado vitória, Ele não nos deixa à deriva!
O mar sempre vai se abrir quando Deus está nos levando para o
que é
nosso definitivo!
Com Deus é só seguirmos em frente!
Com Deus temos a certeza de estarmos chegando lá!