Nosso tempo


Todos nós, queiramos ou não, temos Nosso Tempo!
Tempo este, medido por Nosso Pai, que muito nos ama!
Ele nos deu, com todo “Amor”, este nosso Tempo vivido,
saboreado, pela Lei de Deus:

“Que façamos apenas o Bem, pois o Mal não deveria existir”
“Que guardemos a Nossa Língua”, parte incrivelmente difícil, na nossa boca!”
Que ela fique quietinha, só proferindo o Bem, as boas palavras!
Que não destilem o veneno, para com nosso semelhante,
muitas vezes inocente, sem nada saber do mal que lhe proferiram.

Há um Tempo de Viver, um Tempo, para nos encontrarmos, face a face
conosco!
E de nós, não podemos nos esconder, nem que o queiramos,
pois há um espelho mental que intercepta todas as nossas mentiras.
Mentiras estas, das quais não poderemos nos livrar, nem na hora,
em que a nossa célebre Gaiola for aberta, para dar passagem a nossa alma,
ficando a carcaça, presa conosco ainda!

Há de se ter em conta que temos um Juiz.
Não um Juiz que nos condenará, que nos mandará para o calabouço.
Mas nós mesmos nos mandamos para Calabouço,
com nossos Atos, Palavras e Omissões.
Reflitamos, pois, agora, em que Ele nos salvou,
nos deu sua vida, dizendo sempre:

“Pai, perdoai-os!
Eles não sabem o que fazem”

Assim, achava Nosso Jesus!
Mas eles sabem, sim, o que fazem.
E, muitas vezes, pecam por omissão, por darem crédito a qualquer coisa,
sem saber se a pessoa de quem falam é inocente ou culpada.
Julgam-na, como propriedade sua!

Nada somos, não nos esqueçamos disso jamais!
Nem todo o dinheiro que amealharmos nos dará a Paz de Espírito.
Há um Tempo para tudo, nesta vida!

E, neste Meu Tempo, quero lhes deixar livres, para que encontrem
a Verdadeira Felicidade, como eu a encontrei.
Conversei com Jesus, soube dele que não era chegada a hora de abrir a
porta da minha Gaiola ainda...
Que muito teria a fazer neste mundo de Deus!

E retomei viagem.
Peguei um novo vagão, onde a Paz, a Confiança, o Amor, o Respeito ao
Próximo,
a Fé Imorredoura, neste meu Jesus foram meus companheiros, nesta viagem,
em que me encontro.

Em que Estação ficarei?
Certamente, naquela, em que Ele me acolherá, com seus braços bem
abertos, para me acolher,
quando, finalmente, a Porta da minha Gaiola se abrir e eu me for para
o Infinito,
pois espero ser, se possível, uma Estrela que dará uma Luz a todos os que a
souberem olhar.
Somente os puros de coração me reconhecerão, pois serei uma Estrelinha,
pequena no seu tamanho,
mas com uma Luz Suave, para proteger todos os meus amados, em vida.

Não estou triste, meus queridos amigos e poetas, apenas deixo registrada
uma Divagação, em que escolho o “Meu Tempo”, para ser Feliz.

Estejam com Jesus, sempre!

De sua amiga eterna.

Eda Carneiro da Rocha
“Poeta Amor”



Fundo Musical: Stolen kiss - Ernesto Cortázar
 

 
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