VEM, AMOR! (ZzCouto / Humberto-Poeta) Vem... aqui estou, a te esperar, tímida, nua e pura, incompleta, qual quadro infindo, desamparada, qual mar sem lua, para te amar... sem juramento, na incerteza do tempo. Tão tímida, nua e pura, mas em ânsias de loucura te dizes vaga e incompleta... Meus, também, são tais receios, pois desses sensuais anseios também sofre este poeta! Vem... ao teu lado, que o paz ao entardecer, fazer da vida uma alegria, me saciar de cálidos beijos, sentindo o teu cheiro numa paixão ardente, solta no mundo para amar... Deita-me, pois, ao teu lado, dá-me aquele beijo ousado que nos excita e treslouca! Quero em teus beijos proibidos sentir meus lábios perdidos na voragem da tua boca! Vem... me lança nas tuas ondas, livre como o vento e me faz viver em sonhos, porque presente estás, amado és, me aprisionando em loucura, para no meu coração se infiltrar... Nas ânsias com que me sondas navegarás sobre as ondas de um mar de intensas carícias! E entre arroubos incontidos gozarão nossos sentidos das mais bizarras delícias! Vem... para junto de mim, és loucura que fascina e maltrata... Vem, ainda inteira por se conquistar, sem barreiras, sem limites, num acordo de amor profundo, de nosso próprio ser. Vem... Amor! Vou, sim, isento de pejos aplacar os teus desejos sem limite ou condições... Verás então quanto é lindo nossos corpos se esvaindo nas mais devassas paixões! RJ - Janeiro/2009 SP - Maio/2013 (Peça encerrada) Formatação: Jô Abreu Arte / Imagem: A.C.Menezes Fundo Musical: No me platiques mas - Luiz Miguel |