SEI NÃO SEI, AMOR!
(ZzCouto / Humberto – Poeta)
A vida corre, voa,
Passa e ultrapassa...
Mas desta vida que ora corre e voa,
Desfruta logo o que ela tem de boa...
Não sei, se os meus passos,
ou se batendo...
Não concebo parados os teus passos
Se os move uma agradável sensação;
obedecem, assim, teu coração,
sequioso do aconchego dos meus braços.
Sei, que em tua ausência,
Se tu’alma por mim chora, sofre e implora,
tudo isso são claríssimos sintomas
de incontidos anseios que não domas
de seres minha como foste outrora.
Não sei, se o que passou foi real,
Nossos encontros foram, sim, reais,
quando reféns de nossas sensações
nos dávamos a algumas infrações
que alçavam-nos a idílios finais!
Sei, que nossos corpos
A alma clama sempre por aquilo
que agrada ao corpo do qual se fez dona...
fazer amor qualquer que seja o estilo
é instinto que jamais nos abandona.
Não sei, se o passado já passou,
Não creio... Desta vida sabes mais
que as mulheres no amor experientes;
malgrado a idade, são nem sempre ardentes,
e no que tange a amar sabes demais.
Sei, que o teu amor é a razão do meu viver,
Ah, quero sim, contigo reviver
aquelas noites de sonho e fantasia
em que arfando teu corpo sucumbia rendido ao doce embalo do prazer!
SP/19/08/2013
Formatação e arte: Jô Abreu Fundo Musical: Que Será Será - Andre Rieu |