O VELEIRO!
(ZzCouto)

Meu veleiro ao sabor do vento
segue deslizando lento,
levando com amor e saudade:
Amado, te quero de verdade!

Vai meu veleiro, silencioso
transportando meu recado amoroso,
singrando o mar profundo
trazendo o império mais raro do mundo.

Ruma meu veleiro, ainda mais veloz
suplico que ele escute minha voz,
ressoando pelo oceano na imensidão
palavras íntimas do meu coração.

Segue mansamente meu veleiro
tens a missão de um mensageiro,
de levar tão amorosa mensagem
reflexo do meu amor e minha imagem.

RJ – março/2015



A EMBARCAÇÃO!
(José Ernesto Ferraresso)

Vai embarcação sem rumo e sem direção,
segue o percurso das ondas e do tempo.
Talvez conduzas nela lembranças e paixão,
de alguém que me envolveste a tempo.

Navega distante, meu barco!
quero notícias de uma mulher amada.
Quem sabe um dia eu desembarco,
e encontro afinal, essa eterna namorada.

Navega rápido o quando puderes,
vou descobrir se lá está minha apaixonada.
Quero-te e imploro se acaso encontrares,
pois minha paixão ainda te consideras eternizada.

Vai em frente, minha embarcação!
segue na direção daquele velho luzeiro.
Alguém que apossou de meu coração,
talvez tenha chegado ali primeiro.

Serra Negra
16/03/15


VELEIRO SEM RUMO
(Edna Liany Carreon)

Por esses imensos mares da vida
Navego remando os meus sentimentos.
Enfrentando marés altas
E vazantes de tristezas

As tempestades acontecem
Minhas lágrimas banham as águas do mar
Mas, quando voltam as calmarias,
Vem o desejo de amar...

Enfrentei nesse mar inconstante
As tempestades, calmarias,
As cheias e as vazantes.
Só não soube lidar com o sofrimento,
De perder o grande amor de minha vida.

E então nesse mar da vida,
Sinto-me um veleiro à deriva.
Que se deixa levar ao sabor dos ventos
Velejando sem rumo certo
E sem ter onde atracar...

São José dos Campos - SP
Março-2015

(peça encerrada)



Formatação e Arte: JôAbreu



Fundo Musical: Blue Velvet - Bobby Vinton

 
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