UM JUSTO PECADO

Naidaterra


Vem meu amor,
esta paixão já não me cabe...
Quero você!
Ter a tua porção de amor escondido...
Traga-me as tuas fantasias e,
as farei ainda melhor...
Quero penetrar teus olhos,
túnel de luz azulada que me arrasta...
Tenho febre,
quero tua boca sugando meu mel,
profetizando nossos momentos...
Traga-me teu corpo ofegante
de desejo e sentirás
o calor dos meus beijos na tua pele...
Quero sentir teu amor me penetrando,
caminhando dentro de mim,
ficar em você...
Te faço homem na nudez do meu corpo e,
no meu peito, terá o repouso embalado
no ir e vir da minha respiração...
Vamos viajar juntos com nossas almas
cheias das nossas poesias,
versos que falam do nosso amor,

doce martírio de um justo pecado...


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Justo pecado

Roubar-te ao palerma que te leva
no descapotável de marca,
e fuma charuto cubano,
mas, que, no fundo, é um tirano
que te obriga
a satisfazer os seus desejos,
foi, quando te vi, motivação
para tentar que fosses minha amiga
e acedesses aos meus beijos.
Vieste, mas não te dou diamantes,
nem peles de alto valor,
nem um barco, nem um avião,
mas, no nosso canto, sem ele saber,
somos dois amantes
com muito para dizer,
que se afagam com todo o amor.
Agora, com o facto consumado,
apenas posso afirmar,
sem receio de me enganar,
que é um justo pecado.

António Barroso (Tiago)



Fundo Musical: Je t'aime
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 
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